A pandemia do novo coronavírus também pode trazer uma nova pandemia, desta vez bacteriana, estimulada pelo aumento de uma crise de resistência a antibióticos. De acordo com dados de hospitais de todo o mundo, revelados pelo site Wired, uma grande parte dos pacientes estão tratando infecções secundárias durante o tratamento de doenças respiratórias ou somente pela hospitalização.
Além disso, pessoas estão tomando antibióticos por conta própria, de forma errônea, acreditando ser uma proteção contra o novo coronavírus. O uso em excesso de antibióticos pode provocar resistência contra a sua ação, fazendo com que os medicamentos não consigam mais matar certo tipos de bactéria.
Minorias mais afetadas
Mulheres, diferentes etnias, pessoas LGBTQIA+ ou em situação de rua são as que mais estão sentindo os efeitos colaterais da pandemia. Entre os exemplos estão os casos de violência doméstica, que tendem a crescer ainda mais pela obrigação de estar ao lado do parceiro a todo momento.
No Brasil, segundo informações do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, as ocorrências de violência contra a mulher aumentaram nos estados do Acre, Mato Grosso, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Pará e São Paulo.
Em relação à população LGBTQIA+, com o fechamento de dormitórios de universidades, por exemplo, muitas dessas pessoas não têm uma casa de família para retornar.
Já pessoas em situação de rua estão mais vulneráveis ao novo coronavírus — não só por ser mais fácil contrair a doença, como também ser mais complicado conseguir o atendimento necessário. As informações são do jornal o Dia.