Após ser humilhado por cliente que não aceitou encomenda devido à demora de entrega, o vendedor de salgados Rafael Daiany recebeu apoio de internautas por meio de divulgação e encomendas. Uma vaquinha organizada para arrecadar doações já passou de R$100 mil.
Deficiente físico, Rafael começou a produzir os salgados caseiros na pandemia após ser impedido de trabalhar como pintor por um problema cardíaco. O morador de Marília, interior de São Paulo, passou a vender e entregar os salgados que já cozinhava para as três filhas e a esposa.
No último dia 23, o vendedor escreveu uma publicação no Facebook em que disse estar muito abalado após ser humilhado por um cliente. Segundo Rafael, o pedido de 50 salgados havia demorado para ficar pronto e foi recusado pelo cliente no momento da entrega.
“Ele me xingou no telefone, disse que eu não era profissional, que eu era vagabundo, que eu tinha que ter avisado antes”, disse ao G1. Na publicação, Rafael afirmou que não faria mais entregas após o episódio, somente encomendas para retirada.
O post em que contou a história acabou viralizando no Facebook e gerando iniciativas de arrecadação. Depois do ocorrido, o vendedor passou a receber tantas encomendas que diz não estar sendo capaz de atender a todos os pedidos. “Eu e minha esposa levantamos 6h30 e vamos até madrugada fazendo os salgados”, disse.
Também foi organizada uma vaquinha para arrecadar dinheiro para Rafael, que atingiu a meta de R$ 75.000 em 24 horas. Até o momento, a iniciativa já arrecadou R$ 100,040 mil. As informações são do G1 e da Revista Fórum.