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#Vídeo: Flávio Bolsonaro não comparece em acareação com MPF e grava vídeo homofóbico com Sikêra Jr

Eduardo estava acompanhado do irmão Flávio, que é investigado pelo MPF | FOTO: Divulgação |

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) não compareceu, nesta segunda-feira (21), a uma acareação na sede do Ministério Público Federal (MPF) do Rio de Janeiro sobre o inquérito que investiga uma possível antecipação da Operação Furna da Onça ao filho do presidente Jair Bolsonaro. O vazamento teria provocado a demissão de Fabrício Queiroz.

“Toda pessoa que desobedece injustificadamente a uma ordem de uma autoridade legalmente constituída, comete o crime de desobediência”, disse o procurador Eduardo Santos de Oliveira Benones, ao Uol. O MPF entende que Flávio só poderia ter se ausentado em caso de doença. Na manhã desta segunda, Flávio apareceu ao lado do irmão, Eduardo, em um vídeo gravado em Manaus.

O senador da República e filho do presidente Jair, Flávio Bolsonaro | FOTO: Beto Barata/Agência Senado |

“Com certeza alguém mentiu, né? E não fui eu”, ironizou o empresário Paulo Marinho, que foi eleito como suplente de Flávio no Senado, e detalhou como teria ocorrido o vazamento em depoimento que deu sobre o caso. Marinho compareceu à acareação, ao contrário do senador.

No depoimento, prestado em julho, Marinho afirmou que Flávio escalou três pessoas para pegar informações privilegiadas para ele: Victor Granado, amigo de Flavio; Valdenice Meliga, ex-assessora; e Miguel Ângelo Braga, atual chefe de gabinete. Victor teria sido quem repassou as informações sobre a operação contra Fabrício Queiroz, obtida através de um delegado não identificado. A Furna da Onça que tornou público o relatório do Coaf que expôs as supostas movimentações atípicas de Queiroz.

“Todo maconheiro dá o toba”
Menos de uma semana após divulgar um vídeo em que Sikêra Jr. diz que “todo maconheiro dá o anel”, o deputado federal Eduardo Bolsonaro viajou até Manaus (AM), nesta segunda-feira (21), para gravar uma entrevista ao canal do apresentador bolsonarista e se juntou ao coro homofóbico presencialmente.

Eduardo estava acompanhado do irmão, o senador Flávio Bolsonaro, que é investigado pelo Ministério Público Federal do Rio de Janeiro e deixou de ir para a acareação da procuradoria para viajar a Manaus, e do presidente da Embratur, Gilson Machado.

Os três, acompanhados de Sikêra Jr, do “Jumento”, mascote do programa policialesco apresentado pelo bolsonarista na RedeTV, e de outros membros da produção dançaram e cantaram uma música que faz ataques a usuários de cannabis e os associa à homossexualidade. “Todo maconheiro dá o toba (…) Todo maconheiro dá o anel”, diz um trecho da música cantada pelos filhos do presidente. As informações foram extraídas da Revista Fórum.

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