General da reserva, Augusto Heleno, ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) da Presidência da República, publicou nota na última sexta-feira (23) afirmando que havia tomado conhecimento de maneira “informal” da tese da defesa de Flávio Bolsonaro, de que a Receita investigou ilegalmente o senador, o que pode levar à anulação do caso Queiroz.
Além de reunião no gabinete do presidente da República não ser encontro informal, o envolvimento do chefe da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem, não terminou ali. Ramagem ficou com a petição que a defesa havia levado para protocolar no GSI e, por orientação de Heleno, não o fez.
Dias depois, Ramagem devolveu o documento. Mas seus dados já haviam sido registrados pela Inteligência do governo, para subsidiar as ações subsequentes da Abin. As informações são da Revista Época.