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Café da Chapada Diamantina pode ganhar maior reconhecimento se conseguir o selo de Indicação Geográfica

A Indicação Geográfica é uma espécie de controle de qualidade | FOTO: Divulgação/Globo Rural |

O café produzido na região da Chapada Diamantina está prestes a ter uma Indicação Geográfica (IG), podendo ter a sua qualidade e tradição reconhecidas pelo mundo. Pensando nisso, o podcast ‘O Que a Bahia Quer Saber’, do jornal Correio 24h, trouxe o tema ‘Made in Chapada: a busca pelo selo que pode valorizar ainda mais o café da região’, e dois convidados para discutir sobre o que se trata a indicação e como se dá o processo para obtê-la.

Luciano Seixas Ivo é consultor da Glocal Service e está à frente do projeto de indicação geográfica; e Tatyana Portela é secretária de Agricultura de Ibicoara, uma das cidades beneficiadas pela indicação. Durante a conversa foi analisado também em qual instância está o projeto para registrar o café da Chapada Diamantina e os benefícios que isso trará para os pequenos produtores da região.

Vale ressaltar que o IG é uma forma de dizer que um determinado produto segue normas específicas de fabricação, de acordo com a história do local, ou pelo fato de serem os únicos beneficiados pelo clima e pelo ambiente de uma região. É uma espécie de controle de qualidade, que diferencia o produto e valoriza o trabalho de quem sustenta a tradição.

Champanhe, Vinho do Porto, Presunto de Parma, Queijo Roquefort. Na prática, esses produtos são, respectivamente, um espumante, um vinho, um presunto e um queijo. Mas o que os diferencia e os valoriza no mercado é uma indicação geográfica. Na Bahia, por exemplo, a Cachaça de Abaíra é uma indicação geográfica. Jornal da Chapada com informações do Correio.

Ouça aqui o podcast

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