A farmacêutica norte-americana Pfizer anunciou nesta segunda-feira (9) que uma análise inicial do ensaio de sua vacina contra o coronavírus sugere que o imunizante é fortemente eficaz na prevenção da doença. De acordo com a empresa, a vacina foi mais de 90% eficaz contra a covid-19.
A Pfizer, que desenvolveu a vacina com a farmacêutica alemã BioNTech, divulgou poucos detalhes sobre o ensaio clínico, mas garante que, se os resultados se mantiverem, o nível de proteção da nova vacina equivaleria a de imunizantes infantis altamente eficazes, como o que é utilizado contra o sarampo.
Além disso, nenhuma preocupação séria de segurança foi observada até então entre os pacientes que receberam as duas doses do imunizante, segundo a empresa. Os testes com voluntários, entretanto, ainda não foram concluídos. As informações são do jornal The New York Times.
A Pfizer agora planeja solicitar à “Food and Drug Administration”, agência federal dos Estados Unidos, uma autorização emergencial para o uso da vacina no final deste mês. Até o final do ano, a empresa terá fabricado doses suficientes para imunizar de 15 a 20 milhões de pessoas, de acordo com os executivos da empresa.
A Pfizer e o BioNTech são os primeiros fabricantes de medicamentos a apresentar dados positivos de um teste clínico em grande escala de uma vacina contra o coronavírus.
A vacina é testada no Brasil, junto com os imunizantes da AstraZeneca e da Universidade de Oxford, do Reino Unido, da Johnson & Johnson, dos EUA, e da Sinovac Biotech, da China. No entanto, de acordo com a Pfizer, ainda não há acordo com o governo brasileiro para a produção da vacina no país. A compra da vacina em teste teria sido oferecida, mas não houve resposta. A redação é da Revista Fórum.