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#Brasil: País continua quebrando marcas e registra mais 1.699 mortes em 24h, segundo maior índice desde o início da crise

Por três dias seguidos, o país registra mais de 1600 óbitos diários | FOTO: Agência Brasil |

Dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass) mostram que a quantidade de mortes diárias provocadas pela Covid-19 se mantem em um alto patamar. Por três dias seguidos, o país supera os 1600 óbitos. Nas últimas 24h, foram 1699 brasileiros que perderam a vida para a doença provocada pelo Sars-Cov-2. O país completa três dias de recordes macabros: na terça-feira, foram 1.610 mortes e, na quarta-feira, 1.910.

Com essa sequência devastadora, a média móvel de mortes diárias que leva em conta os últimos 7 dias alcançou 1310, outro recorde. No total, o país já registra 260,9 mil vítimas fatais. Foram 75 mil novos casos confirmados, fazendo a média de casos subir para 57,8 mil. No total, já são 10,79 milhões de infectados.

Jair Bolsonaro durante cerimônia de inauguração de ferrovia em Goiás em 04 de março de 2021 | Foto: Alan Santos/PR

Jair Bolsonaro
Mesmo com os índices alarmantes, o presidente Jair Bolsonaro voltou a dar mostras de seu negacionismo. Em discurso feito em Goiás, Bolsonaro classificou o isolamento como “mimimi” e atacou o isolamento social. “Vocês não ficaram em casa. Não se acovardaram. Nós temos que enfrentar os nossos problemas. Chega de frescura, de mimimi. Vão ficar chorando até quando?”, questionou o presidente. “Vamos combater o vírus, mas não de forma burra”, pregou Bolsonaro, em crítica direta ao lockdown.

O presidente ainda mentiu dizendo que não teria vacinas para comprar. “Tem idiota que a gente vê nas redes sociais, na imprensa, ‘vai comprar vacina’. Só se for na casa da tua mãe! Não tem para vender no mundo”, afirmou. Alexandre Padilha, ex-ministro da Saúde e deputado federal (PT-SP), foi um dos que reagiu às declarações. “O mundo abriu leitos, fechou as cidades e acelerou a vacinação; Bolsonaro fechou leitos, abriu as cidades e a cada dia cria mais um obstáculo para vacinação”, criticou. A redação é do site da Revista Fórum.

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