Livre, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desabafou durante entrevista coletiva, nesta quarta-feira (10), no Sindicato dos Metalúrgicos, em São Bernardo do Campo, interior de São Paulo. As declarações ocorrem dois dias após a anulação de todos processos oriundos da Operação Lava Jato, na Justiça Federal de Curitiba, no Paraná.
Lula afirmou que se sentiu “como um escravo que levou 100 chibatadas”, mas ainda assim “não tem mágoas”. O líder petista disse ainda que “o sofrimento do povo brasileiro é infinitamente maior do que o crime que cometeram contra mim”.
“Não tem crime pior que um pai de família não ter um prato de feijão com farinha para dar a seu filho”, acrescentou Lula ao criticar o posicionamento de Jair Bolsonaro, atual presidente, diante da pandemia da covid-19. Quase 270 mil pessoas já perderam entres queridos.
“A questão da vacina não é se tem ou não dinheiro, é uma questão se eu amo a vida ou se eu amo a morte”, sentenciou Lula. Também agradeceu o apoio dos militantes, principalmente, no período em que estava preso, pois gritavam o seu nome e isso o tranquilizava. As informações são do site Informe Baiano.