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#Mucugê: Foto do Cemitério Bizantino viraliza nas redes e relembra história de sua construção durante epidemia

A imagem circula nas redes sociais do fotógrafo Araquém Alcântara | FOTO: Araquém Alcântara/Facebook |

Uma imagem espetacular de um projeto arquitetônico que faz referência às cúpulas brancas do Mar Egeu, feitas durante o Império Bizantino entre os séculos 10 e 11. Trata-se da fotografia do Cemitério Bizantino, em Mucugê, na Chapada Diamantina, retirada pelo fotógrafo Araquém Alcântara. A imagem circula nas redes sociais do profissional e já conta com mais de mil interações, comentários e compartilhamentos.

Alcântara é um dos precursores da fotografia de natureza no Brasil e um dos mais importantes fotógrafos em atuação desde 1970. E quem o segue, elogia o espetacular trabalho registrado pelas lentes do artista. “Suas fotos têm movimento e densidade, não sei como você consegue isso, mas são absolutamente lindas”, diz uma seguidora.

Por trás do projeto, o cemitério Santa Izabel, ou também chamado de Bizantino carrega uma história de epidemia de cólera que atingiu a região e matou muitas pessoas. Por causa de um decreto, o Brasil era um império e não poderia mais enterrar pessoas nas igrejas, como era comum, logo escolheram um espaço para construir este cemitério.

Ele foi construído por volta de 1855 e a obra foi concluída em 1886. A escolha do terreno deveu-se por conta da facilidade em escavar. O cemitério é dividido em duas partes: plana e murada, os túmulos podem ser vistos de longe e contrastam com a vegetação da Chapada Diamantina.

Os túmulos foram erguidos com muito capricho, como pequenas imitações dos templos católicos. Ao logo dos anos o cemitério foi preservado como uma obra de arte das mais importantes. É um dos patrimônios históricos da Chapada e uma das atrações turísticas de Mucugê. Jornal da Chapada com informações do portal G1e Gazeta do Povo.

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