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#Brasil: Intimação a Felipe Neto provocou explosão da tag ‘BolsonaroGenocida’ nas redes, aponta pesquisador

O presidente Jair Bolsonaro | FOTO: Marcos Corrêa/PR |

Após o influenciador digital Felipe Neto ser intimado na segunda-feira (15) por usar o termo “genocida” para qualificar o presidente Jair Bolsonaro, a relação do mandatário com o genocídio explodiu nas redes sociais, conforma apontam pesquisadores de redes.

“Ao plantar a imposição de silêncio ao Felipe Neto, acabaram colhendo o aumento do vocabulário sobre o genocídio que ocorre no Brasil”, apontou o pesquisador Fabio Malini em seu perfil no Twitter. Estudo divulgado por Malini mostra que apenas na segunda-feira foram 330 mil tuítes, com 115 mil perfis mobilizados. Foram geradas 2.135 hashtags distintas, com destaque para a #BolsonaroGenocida.

“A audiência passou a utilizar a ironia como recurso retórico, dizendo não poder chamar Bolsonaro de genocida porque a Polícia assim a impede. Desse modo, repete-se o sentido da censura para invertê-lo, distorcendo o poder com a multiplicação de vozes que diz a mesma coisa, que é outra”, escreveu.

“O adjetivo genocida se aplica muito bem ao dia de hoje, quando teremos uma contagem recorde de óbitos por covid, resultantes da negligência e inoperância do Poder Executivo brasileiro”, completou. Com o recorde no número de mortes em São Paulo – mais de 600 diárias -, é provável que o número no país aumente muito.

O pesquisador Pedro Barciela também apresentou um cenário parecido. Em levantamento divulgado no Twitter, ele apontou uma disparada no número de tuítes que apresentam as palavras “Bolsonaro” e “genocida”. De menos de 5 mil no domingo (14) para mais de 250 mil na segunda-feira.

“Coragem, Bolsonaro! O Twitter não vai falar nada. Intima o Felipe Neto por te chamar de genocida. Deixa o combate à pandemia para depois. Intima sem medo. Como ditador…”, ironizou. A redação é do site da Revista Fórum.

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