De acordo com um levantamento realizado pelo site ‘El País’, o número de mortes entre aqueles que não pararam de trabalhar durante a pandemia como frentista, caixas e motoristas de ônibus aumentou em até 60% durante a segunda onda no Brasil. Os dados são foram apurados para o site pelo estúdio de inteligência de dados ‘Lagom Data’, com base nas informações divulgadas pelo Ministério da Economia.
O levantamento teve como base as análises do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), ligado ao Ministério da Economia, no qual coleta todos os meses informações sobre contratos formais de emprego, inclusive o motivo de encerramento. Mesmo não sendo informado as causas da morte, foi possível adaptar o conceito com base no excesso de mortes de trabalhadores de atividades consideradas essenciais apontadas pelo banco de dados.
Em dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), foi destacado que o Brasil teve mais de 275.500 mortes por causas naturais a mais que o esperado para o país em 2020, um excesso de óbitos de 22%, uma taxa de mortes bem superior à média da população.
Jornal da Chapada