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#Brasil: Presidente do Senado retruca sobre decisão do STF em abrir ‘CPI da Covid’ para investigar Bolsonaro

Luís Roberto Barroso e Rodrigo Pacheco | FOTO: Nelson Jr./SCO/STF/Waldemir Barreto/Agência Senado |

Depois de muita pressão, principalmente de parlamentares de oposição, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou o Senado abrir a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19. O objetivo é investigar a responsabilidade do governo Bolsonaro na pandemia do coronavírus. O ministro aceitou solicitação dos senadores da oposição para que obrigue Rodrigo Pacheco (DEM-MG), presidente do Senado, a instalar a comissão.

O presidente do Senado, por sua vez, não deixou de esconder o incomodo com a decisão. Ele disse nesta quinta-feira (8) que a implantação da ‘CPI da Covid’, é um ‘ponto fora da curva’. A fala foi durante entrevista coletiva à imprensa, após sessão parlamentar. “CPI da pandemia, com a gravidade do momento, que nos exige união, vai ser um ponto fora da curva. E, para além de um ponto fora da curva, pode ser o coroamento do insucesso nacional do enfrentamento da pandemia”, disse Pacheco.

Confira a coletiva e a lista de assinaturas

“Como é que se pretende apurar o passado se nós não conseguimos definir o nosso presente, o nosso futuro com ações concretas?”, questionou o presidente do Senado. Pacheco ressaltou que tem adotado uma postura pacificadora, inclusive postergando a implementação da CPI na Casa. “A todo instante tenho pregado que o enfrentamento da pandemia seja pautado na pacificação. Tenho buscado essa estabilidade política para que possamos ter um ambiente de união e de inteligência nessas ações”, ponderou.

Ele disse que aguarda ser notificado judicialmente sobre a CPI após a decisão do ministro do STF, Luís Roberto Barroso, determinando a instalação da comissão. A decisão liminar de Barroso foi dada em resposta a mandado de segurança apresentado por Kajuru e pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE). Para Pacheco, a CPI terá um “papel de antecipação de discussão político-eleitoral de 2022, de palanque político, que é absolutamente inapropriado para o momento da Nação”. Com informações da Revista Fórum e do jornal O Tempo.

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