Um grupo de criminosos explodiram uma agência bancária da Caixa Econômica Federal no município de São Gonçalo dos Campos, na Região Metropolitana de Feira de Santana. O assalto aconteceu na madrugada desta terça-feira (20) por volta das 3h, e a unidade fica localizada na praça J.J. Seabra, centro da cidade. Até o momento, não há detalhes se de fato os bandidos conseguiram levar alguma quantia da agência.
De acordo com os moradores locais, homens armados fecharam as ruas de acesso à praça, para restringir a passagem de pessoas no local. O imóvel onde estava localizada a agência, ficou completamente destruído pela explosão, que atingiu em sua maioria à frente da agência onde ficavam os caixas eletrônicos.
Um residente do município informou que já é a quarta vez que São Gonçalo dos Campos tem uma em agência da Caixa explodida, o último assalto desta magnitude aconteceu há dois anos e a unidade ficou aproximadamente seis meses sem funcionar.
Supostamente, oito entre 10 homens participaram da ação, no qual uma parte do grupo explodiu a agência e a outra esteve em frente a sede do pelotão municipal tentando intimidar os policiais. O major Hildon Lobão, comandante da 67ª Companhia Independente de Polícia Militar (67ª CIPM), informou ao portal de notícias ‘Acorda Cidade’ que o grupo criminoso é o mesmo que vem atuando no recôncavo baiano, e já realizaram outros crimes semelhantes a esse em outras cidades.
“Estamos no encalço desses elementos, já sabemos quem são seus líderes. Não descansaremos até pôr as mãos nesses marginais. Nós já tínhamos esse informe desde a semana passada que haveria o estouro de banco, caixa eletrônico, mas ali nós não sabíamos exatamente qual seria a cidade. Demos apoio a semana toda em Humildes já numa ação de prevenção a esses fatos, porém não aconteceu nos dias que a gente esperava, que seria sexta, sábado e domingo. Aconteceu hoje”, pontuou o major.
Ainda de acordo com as informações do portal, o major ressaltou que para esse tipo de assalto os criminosos fazem um tipo de planejamento estratégico com no mínimo 40 dias de antecedência, onde eles analisam as melhores rotas de fuga, o depósito de dinheiro no banco e onde está localizada a sede da Polícia Militar, da Polícia Civil e o quantitativo do efetivo que estará de plantão no dia da ação.
Jornal da Chapada