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#Vídeo: Bolsonarista agride petista durante sessão na Câmara dos Deputados sobre medicamentos derivados da maconha

Lira fez um apelo para que deputados não extrapolem limites no Plenário e nas comissões | FOTO: Montagem do JC |

Ao ser informado pelo deputado Bohn Gass (PT-RS) que o PT vai ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar contra a agressão sofrida nesta terça-feira (18) pelo deputado Paulo Teixeira (PT-SP) por parte de um deputado bolsonarista, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse que o partido tem que tomar todas as providências regimentais e que as “sanções serão duras” no caso de agressões. O episódio ocorreu durante sessão que discutia a legalização da maconha para fins medicinais.

O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) foi agredido e levou um soco no peito do deputado bolsonarista Diego Garcia (Podemos-PR). “Cabe ao Partido dos Trabalhadores tomar as providências com relação ao fato. Nem essa presidência nem a Mesa Diretora comungam com atos de agressão. É preciso deixar bem claro que aqui é uma casa de debates, de ideias”, disse Lira.

“Não podemos aceitar o que está acontecendo nesta Casa, os episódios de ondas de violência e de ódio”, disse Bohn Gass. Ele também informou sobre agressões feitas à deputada Maria do Rosário (PT-RS) na Comissão de Constituição e Justiça.

Lira pediu calma a todos os deputados no retorno presencial aos trabalhos que, segundo ele, pode ocorrer até o final do mês. “Peço aos deputados que tenham o mínimo de decoro possível para que os trabalhos corram com naturalidade”, recomendou.

Lira disse que não presenciou o fato ocorrido na comissão, mas fez menção ao bate-boca ocorrido no início da sessão entre os deputados Glauber Braga (Psol-RJ) e Luiz Lima (PSL-RJ). “De minha parte, presenciei dois deputados que quase foram às vias de fato sem necessidade. Não podemos deixar que limites se extrapolem nem no Plenário, nem em qualquer instância deste poder”, disse.

Caso
A discussão entre os deputados iniciou quando Garcia fez um requerimento para adiar a discussão, mas foi negado. Teixeira fez uma votação geral para que, quem concordasse, se manifestasse. Como não houve manifestações, ele negou o requerimento. Alguns deputados pediram então uma votação nominal. No entanto, Teixeira negou a votação.

Assim, Garcia se levantou do seu lugar no plenário, se dirigiu até a mesa de Teixeira, empurrou o computador, deu um tapa no peito do deputado petista e o empurrou. O parlamentar precisou ser acalmado pelos colegas, para que a sessão pudesse prosseguir. Contudo, os deputados ainda continuaram discutindo, mas dessa vez, sem novas agressões físicas.

A matéria que estava em discussão é o PL 399/2015, que tornaria possível a comercialização de medicamentos que tenham cannabis em sua composição. Jornal da Chapada com informações de Agência Câmara Notícias e GZH Política.

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