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#Brasil: Lula critica voto impresso e diz que eleição de Bolsonaro foi roubada

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva | FOTO: Divulgação |

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou nesta terça-feira (6) o voto impresso, comparando com a “época dos dinossauros”, e mencionou que a eleição de Bolsonaro “foi roubada”.

Segundo Lula, mudar o modelo de votação no Brasil, implementando a volta do voto impresso seria o equivalente a “voltar para a época dos dinossauros”. “Voto impresso é voltar para época dos dinossauros. Vamos ser francos: se fosse possível roubar com o voto eletrônica, eu teria sido o presidente da República neste país? Teria ganhado duas eleições, a Dilma [Rousseff] teria ganhado duas eleições”, disse Lula em entrevista à rádio Salvador FM. O político também repetiu essa questão em seu Twitter.

De acordo com o petista, Bolsonaro foi eleito com base em fake News. “Eleição roubada foi a do Bolsonaro, que foi eleito com fake news, sem participar de um único debate”, pontuou Lula.

O atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vem defendendo, juntamente aos seus aliados, o voto impresso. Referente ao assunto, a PEC 135/2019 está sendo discutida no Congresso, mas apresenta resistência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e de muitos partidos políticos.

“Eu era contra o voto eletrônico no começo, e fiquei favorável porque ele permitiu pela 1ª vez que um metalúrgico chegasse a presidente da República, que uma mulher que foi presa política fosse presidente. Por que eu vou duvidar? Esse voto é muito mais limpo do que no do papel. Voto no papel vão roubar urna, como sempre roubaram no Brasil, vão falsificar como sempre falsificaram”, disse.

“Não precisamos mexer no que funciona, Até hoje não tem uma única prova de roubo em voto eletrônico. A hora que tiver a gente muda. Agora tentar mudar a pretexto de criar confusão como quer o presidente?”, completou.

Lula ainda afirmou que o impeachment de Bolsonaro já deveria ter acontecido e criticou o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), por não colocar um dos pedidos de impeachment em votação.

“O impeachment já poderia ter acontecido. Agora tem um grande pedido assinado por dezenas de entidades. Vamos ver se o presidente da Câmara põe em votação. O presidente da Câmara não é dono do país. Acho que é possível [o impeachment] se pelo menos coloquem o pedido em votação”, criticou.

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