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#Chapada: Projeto de cobrança da taxa de lixo em Andaraí é barrado na Câmara; “Inconveniente” e “inviável”, alegam edis

Projeto de lei foi enviado pelo prefeito Wilson Cardoso | FOTO: Divulgação |

O Projeto de Lei (PL) que tinha o intuito de criar a cobrança da taxa de lixo e entulho no município de Andaraí, na Chapada Diamantina, foi vetado na Câmara de Vereadores na última segunda-feira (12). Alguns vereadores chegaram a alegar que o projeto se trata de algo “inconveniente” e “inviável”, principalmente pelas altas taxas cobradas na cidade chapadeira administrada pelo prefeito Wilson Paes Cardoso (PSB).

De nº246/2021, a peça apontava para a instauração de “taxa pela utilização efetiva ou potencial do serviço público de resíduos sólidos urbanos”. Contudo, pela decisão de 5 a 4, o PL foi barrado, visto que era necessário dois terços de votos favoráveis para a sua aprovação.

Os vereadores que voltaram contra foram: Vilmar Moura, conhecido como ‘Viola’ (PSD), Edinorman, o popular ‘Edi’ (PSD), Vera ‘Galega’ (PT) e Renato Costa, conhecido popularmente como ‘Renatinho’ (PT).

O vereador Edinorman (PSD) afirmou ao Jornal da Chapada (JC) que o lixo da cidade é um problema sério, além de ser destinado para uma área de manancial hídrico, ação que ele caracteriza como “totalmente fora da realidade”.

“O povo está pagando muitas coisas em Andaraí, que não tem o serviço de esgotamento sanitário (…) Outra taxa para o povo, nessas condições é totalmente inviável. O poder público primeiramente tem que mostrar o seu compromisso com o destino final do lixo”, justifica o vereador para a negativa do projeto de lei.

‘Edi’ ainda se estende ao comentar ser “inoportuno” o projeto chegar à Câmara sem uma discussão a respeito. “Na minha opinião, teria que ser feita uma audiência pública com a população e os próprios edis”, crava.

Também para Viola (PSD), o PL “não é conveniente ao município”. “Andaraí é uma cidade que não propõe renda e não tem oportunidade de trabalho. Também a população sobrevive com a renda mínima. Com isso, vejo que não tem como, no momento, cobrar uma taxa, no qual a maioria da população vive com tão pouco, diante da situação da pandemia”, analisa.

Jornal da Chapada

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