Desde o dia 26 de julho, data do retorno das aulas na rede estadual de ensino, no formato híbrido, conforme o decreto do governo do Estado da Bahia, a APLB tem recebido denúncias de suspeitas de contaminação pela covid-19. Apesar da baixa adesão dos trabalhadores em Educação que se posicionaram contra o retorno, defendendo aulas presenciais apenas após a aplicação da segunda dose da vacina, têm surgido casos positivos de contaminação por coronavírus.
Nesta terça-feira (17), o sindicato dos professores recebeu a informação de que o vice-diretor do Colégio Estadual Cidade de Curitiba, no bairro do Engelho Velho de Brotas, em Salvador, está internado, com suspeita de covid. A escola foi fechada na noite a última segunda (16). Já no dia 10 de agosto, a APLB apurou dois casos de covid-19 em colégios públicos do município de Itabuna, interior da Bahia. No colégio Cetep e no CPM.
A APLB acionou a vigilância sanitária que foi até o local fazer a vistoria. No início do mês de agosto, o diretor e mais dois funcionários do Colégio Democrático Rômulo Galvão, em Elísio Medrado, testaram positivo para covid-19. No Colégio Estadual Dr. Luís de Moura Matos, em Dias D’Ávila, o ensino híbrido teve início no dia 2 de agosto, mas precisou ser suspenso em seguida. Uma professora manifestou sintomas, fez o exame PCR e o resultado foi positivo.
De acordo com informações de assessoria, a APLB-Sindicato continua firme no posicionamento sobre retorno às aulas presenciais apenas após a imunização dos profissionais em Educação. A direção da entidade enviou ofícios aos secretários da Educação, Jerônimo Rodrigues, e da Secretaria de Relações Institucionais (Serin), Luiz Caetano, apresentando o posicionamento da categoria sobre as aulas presencias na rede estadual de ensino.
No encontro remoto, realizado na última sexta-feira (13), transmitido ao vivo pelas redes sociais da entidade e com público de, aproximadamente, 4,5 mil educadores, 97,7% dos trabalhadores em Educação da rede decidiram voltar à sala de aula somente após a imunização total dos trabalhadores da área.
A APLB aguarda um retorno do governo do Estado e o agendamento de uma nova reunião. “Vamos continuar vigilantes e denunciando os casos de contaminação. O diálogo com o governo do Estado é necessário, mas seguimos firmes na luta em defesa da vida e por uma Educação sem luto”, afirma Rui Oliveira, coordenador-geral da APLB. As informações são de assessoria.