A direção do SindilimpBA, representada pela coordenadora-geral Ana Angélica Rabello, defendeu o retorno de um governo popular no Brasil como medida para evitar mais perdas de direitos dos trabalhadores. Essa defesa aconteceu nesta sexta-feira (27), durante a 12ª Plenária da Central Única dos Trabalhadores (CUT), que aconteceu de forma virtual por causa da pandemia de covid-19.
“A gente entende que somente um governo voltado para o povo e para os trabalhadores para retomar a democracia e reaver os direitos perdidos nos governos de Temer e de Bolsonaro. Os trabalhadores foram os maiores penalizados”, declara a sindicalista do SindilimpBA. Ela aponta que a base sindical na Bahia vai marchar com o petista Luiz Inácio Lula da Silva para a Presidência no pleito de 2022.
De acordo com Ana, outras pautas que afetam diretamente os trabalhadores estão em tramitação no Congresso Nacional, como a Medida Provisória (MP-1045/21), que estabelece uma minirreforma trabalhista com prejuízos imensos para a juventude. “Não podemos deixar que mais direitos sejam retirados. Agora, com essa MP, os jovens trabalhadores e quem buscam seu primeiro emprego serão duramente golpeados”.
Ana explica que a medida provisória ainda vai passar pelo Senado, mas que a peça que passou na Câmara dos Deputados renova, ainda, o programa de redução ou suspensão de salários e jornada de trabalho com o pagamento de um benefício emergencial aos trabalhadores. Em outro ponto apontado por Ana tem a ver diretamente com as mulheres. É que a medida aprovada na Câmara com o apoio de Bolsonaro acrescenta também regras específicas para a concessão do benefício a gestantes, inclusive a empregada doméstica. As informações são de assessoria.