A ex-BBB Juliette Freire está em Salvador para divulgar o primeiro EP da carreira de cantora, lançado no início desse mês. Em entrevista ao G1 e outros veículos de comunicação, ela revelou ter chorado ao visitar o Pelourinho, no Centro Histórico da capital baiana, e planeja passar o carnaval na cidade, caso seja realizado, em 2022.
A festa ainda não está confirmada pela prefeitura municipal, por causa da pandemia. A paraibana, porém, adiantou que pretende participar da folia, não como cantora, e sim como foliã. “Não venho para trabalhar, venho para dar trabalho”, disse, aos risos.
“Se Deus quiser vai ter carnaval. Quero muito que tenha, para me divertir, é uma festa que eu adoro. Estou trabalhando muito e não vou querer trabalhar no carnaval, não faça um negócio desses comigo, não. A gente faz um show depois, minha gente, mas, carnaval eu quero curtir”.
Juliette, que nunca esteve na folia baiana, disse que que gostaria de subir no trio elétrico de Ivete Sangalo, com quem cantou na terça-feira (29) à noite, no programa Música Boa Ao Vivo, no canal Multishow. Na ocasião, ela também dividiu palco com Claudia Leitte. “Estou fingindo costume, por fora, plena; por dentro quero gritar. Parece que estou vivendo um sonho”.
Juliette destacou outros artistas baianos que admira, como Daniela Mercury, Magareth Menezes, Xanddy, Leo Santanna, Bell Marques, Durval Lellys, Gilberto Gil (com quem apresentou uma live em junho), Caetano Veloso e Luiz Caldas, além da banda É o Tchan – ela, inclusive, lembrou uma história da infância que tem relação com a banda de pagode.
“Quando eu era pequena, uma vizinha me levou para a Micarande, a carnaval fora de época de Campina Grande. Eu estava com minha irmã e a gente se perdeu da mulher. Um segurança pegou a gente e colocou no trio do É o Tchan, que eu amava. Só que meu pai nem sabia que a gente estava na micareta e viu a gente ao vivo na televisão. A gente lá dançando com Compadre Washington e ele desesperado em casa”, recordou, em tom de brincadeira.
Outra memória afetiva que a paraibana tem com a capital baiana é relacionada à própria mãe, dona Fátima. “Vim uma vez com a minha mãe, foi a primeira viagem de avião dela. Foi muito marcante para mim esse momento. A Bahia é cheia de riqueza e beleza, isso sempre me fascinou”.
Depois, acrescentou, esteve novamente em Salvador para participar de uma seletiva do programa Big Brother Brasil, quatro anos antes de se tornar campeã da edição de número 21.
Estadia em Salvador
Nessa estada na cidade, Juliette contou que visitou o Pelourinho e chegou a chorar. “Sinto uma conexão muito forte de ancestralidade com aquele lugar”, comentou.
“A Bahia é linda, não é, minha gente? A cultura, as pessoas, a natureza. Tudo é incrível. Eu acho que Salvador resume bem essa mistura do que é a Bahia. A culinária, os pontos turísticos, a história, o povo animado e lindo!”
Apesar de ter dito que passaria mais alguns dias na capital, ela não detalhou qual o período que ficará em terras baianas e nem adiantou quais lugares pretende visitar, para evitar aglomerações.
Na tarde de terça, ao chegar na cidade, um grande número de pessoas esperava por ela no aeroporto Dois de Julho. A paraibana, no entanto, despistou os fãs e justificou que evita aglomerações, por causa da pandemia. “Eu adoro receber esse carinho, essa energia, mas se tiver muita gente não vou conseguir atender. Ainda estamos em pandemia e precisamos cuidar da nossa saúde”, justificou.
Questionada sobre a comoção que causa por onde passa, Juliette disse que aos poucos tem se acostumado com o assédio. “Antes, eu ficava assustada, mas agora tenho isso como um presente. Essas pessoas me apoiam, me defendem, me conhecem. Que bom que tenho elas, fazem minha trajetória mais fácil e mais feliz”.
“Eu ainda me pergunto o que as pessoas veem em mim. Não acho que tenha nada demais, só acho que as pessoas se identificam comigo, de certa maneira, seja na força, na vulnerabilidade, alguma situação que tenha vivido e se tornou pública. E se me veem como algo bom, agradeço, de braços abertos.”
Juliette afirmou que nunca foi uma fã de “correr atrás dos artistas”, apesar de adorar música e gostar de festas. “Ficava mais no cantinho, curtindo o show, era mais tímida. Às vezes, quando tinha oportunidade, eu pedia uma foto ou outra, mas era mais contida. Acho que por isso que esse comportamento do povo me assustou tanto logo no início. Hoje acho a coisa mais fofa do mundo”.
Apesar da ansiedade dos fãs, o encontro deles com a nova cantora deve demorar um pouco a acontecer. No momento, Juliette ela não pretende sair em turnê, nem mesmo fazer apresentações pontuais pelo país, mesmo que seja com público limitado. “Não é algo que planejo para agora. Certamente, no futuro, quero me conectar ao vivo com quem gosta do meu trabalho. É uma nova sensação que quero viver com meus fãs”.
Se o sonho de subir em um palco e se apresentar para um grande público ainda não foi realizado, ela garante que já alcançou outros, maiores e mais importantes. “Meu sonho maior era dar melhores condições para a minha família: moradia digna, plano de saúde, tranquilidade. E tudo isso eu consegui. Agora é só felicidade”. As informações são do G1 Bahia.