O Colégio Estadual do Campo Rodolfo de Abreu, em Jussiape, na Chapada Diamantina, realizou de setembro a outubro o projeto “Saúde na escola: ações de prevenção; cuidar faz bem”. Dentre as atividades, os estudantes participaram de ciclos de palestras e oficinas sobre as infecções sexualmente transmissíveis, câncer de mama e próstata, higiene, saúde bucal, alimentação saudável, hipertensão, diabetes, nutrição esportiva, uso de drogas, violência e família. Envolvendo as áreas de Ciências da Natureza, Linguagens e Tecnologia, o projeto também foi aberto para a comunidade local.
Para a diretora da unidade, Jussimara Marques, o projeto teve objetivo principal desenvolver ações de promoção da saúde, além de permitir aulas mais prazerosas aos estudantes. “Na semana entre 18 a 22 de outubro, realizamos a culminância do projeto, que teve como finalidade buscar profissionais e agentes multiplicadores da área da Saúde para a realização de atividades educativas com abordagem compatível aos temas sugeridos pelos alunos da nossa instituição. Buscamos, com esta ação, a melhoria da autoestima, da autoconfiança, do desempenho escolar e do trabalho em grupo que venha facilitar e conscientizar estilos de vida saudáveis com repercussões positivas para toda a vida”.
Para Arley Luz, 21 anos, aluno do 3º ano do Ensino Médio, o momento marcou sua vida como estudante. “Foi uma das semanas mais importantes em que vivi na escola. Todos os dias tivemos profissionais indo no ambiente escolar e executando palestras bastante informativas e de extrema importância para a vida do aluno. Tivemos dentistas, médicos e psicólogos, bem como palestras feitas pelos alunos, abordando várias campanhas que temos, como o Setembro Amarelo, Outubro Rosa e Novembro Azul, e sobre a conscientização em relação à pandemia.”
Ana Carolina Alves Ribeiro, 16 anos, estudante do 2° ano do Ensino Médio, destacou a importância de contextualizar os assuntos com o cotidiano das pessoas. “Achei uma iniciativa importante. Aplicar projetos nesta linha nas redes escolares atrai os estudantes e essas iniciativas têm um poder transformador, pois os temas abordados serviram para trazer conhecimentos ainda não descobertos por nós, alunos, como por exemplo as infecções sexualmente transmissíveis, um assunto fundamental para ser abordado em nossa adolescência”.
O coordenador de Educação Ambiental e Saúde da SEC, Fábio Barbosa, ressaltou a importância da iniciativa. “Como preconizado no Documento Referencial Curricular da Bahia, a Saúde na Escola é um dos temas integradores que devem ser trabalhados de modo integrado aos componentes curriculares, dinamizando-o no contexto escolar, por meio do protagonismo estudantil, da educação entre pares, do diálogo geracional e da utilização das ferramentas educativas”. As informações são de assessoria.