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#Eleições2022: “Se Bolsonaro for para o segundo turno estaremos com Lula”, afirma Lupi, presidente do PDT de Ciro Gomes

Carlos Lupi e Ciro Gomes | FOTO: Reprodução |

Presidente nacional do PDT, que tem Ciro Gomes (CE) como pré-candidato à Presidência, Carlos Lupi admitiu em entrevista nesta sexta-feira (12) que o partido estará com Lula (PT), caso Jair Bolsonaro (Sem partido) vá para o segundo turno das eleições 2022.

“No primeiro turno não vejo possibilidade. Agora, no segundo turno é outra eleição. Vamos ver quem é o adversário. Se for Bolsonaro ou seus representantes, com certeza, não estaremos com Bolsonaro, estaremos com Lula“, afirmou Lupi.

Ciro tem atacado Lula na esperança de obter votos da centro-esquerda, mas o PDT Lula para fazer seu candidato chegar ao segundo turno no lugar de Bolsonaro, trabalhando com a quase certeza do petista já estar no segundo turno.

A entrada de Sergio Moro (Podemos) na disputa, no entanto, deve complicar ainda mais a vida de Ciro, já que o ex-juiz também deve disputar uma parcela do eleitorado que busca uma alternativa entre Lula e Bolsonaro.

Na entrevista ao portal Uol na manhã desta sexta, Lupi classificou Moro e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), como “adjacentes” de Bolsonaro.

“Estaremos contra o palanque onde estará Bolsonaro e seu grupo… O que eu chamo de adjacente é o que tem a política da direita, política raivosa, odienta. O Moro é, acho que o Doria tem essa característica”, afirmou.

Lupi reprova ataques de Ciro a Lula
Lupi ainda discordou dos ataques de Ciro contra Lula, afirmando que não faz “política pessoal”.

“Não faço a política pessoal, para mostrar minha divergência enquanto ao aspecto pessoal. Minha divergência é contra aspecto programático e como se executa o poder“, disse.

O presidente do PDT ainda fez diversos elogios ao governo do petista – que é alvo constante das críticas de Ciro -, mas reclamou dos ganhos obtidos também pelo sistema financeiro.

“Foi um presidente que gerou muito emprego para os pobres, que fez uma política social muito boa, mas ao mesmo tempo foi o presidente da República que mais ajudou os grandes conglomerados nacionais e internacionais. Foi também o presidente que mais fez o sistema financeiro ganhar dinheiro. Esta para mim é a nossa diferença”. Com informações da Revista Fórum.

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