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#Eleições2022: Marcelo Nilo admite encontro recente com ACM Neto, mas nega convite para compor chapa

O deputado federal Marcelo Nilo | FOTO: Divulgação |

O deputado federal Marcelo Nilo (PSB) admitiu ter obtido um encontro recente com o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, mas negou que recebeu convite para compor chapa para disputar uma vaga ao Senado. No entanto, apesar de considerar difícil, o deputado não descarta deixar a base do governador Rui Costa (PT) para disputar as eleições de 2022. Nilo acredita que o seu trabalho como coordenador da bancada baiana na Câmara dos Deputados fez ele ter boa aceitação por parte dos deputados ligados a ACM Neto, como Paulo Azi, Leur Lomanto Jr. (DEM/UB), Adolfo Viana (PSDB), Elmar Nascimento (DEM/UB) e Márcio Marinho (Republicanos).

“Eu estive com ACM Neto tem uns dois meses, apenas para uma conversa informal no gabinete de Paulo Azi (DEM/UB), mas em nenhum momento ele me convidou para ser candidato a senador. Meu adversário político era o avô dele, com quem eu tinha problemas até de conversar. Não posso transmitir as divergências que eu tinha. Dá outra vez [em 2014] eu respondi imediatamente que não. Se me chamar novamente eu vou pensar, vou ouvir a família, os prefeitos, o deputado Marcelinho Veiga. Se ele me convidar vou pensar”, disse Nilo ao Bahia Notícias.

Nilo garante boa relação com a cúpula governista, mas não deixa de reforçar que certas mágoas podem ser cruciais para a mudança de lado. “Tenho uma relação muito próxima a Jaques Wagner, uma admiração muito grande por ele, que é o maior político que conheci na vida, o mais carismático. Acho Rui Costa um grande gestor. Estou muito satisfeito com eles dois, não me sinto desprestigiado, mas depois que eu deixei a presidência da Assembleia nunca me convidaram para nada, nem para ser inspetor de quarteirão. Coronel foi dois anos presidente [da AL-BA] e foi senador. Nelson Leal foi dois anos [presidente da AL-BA] e pode ser o vice de Wagner”, pontuou ao site.

Em agosto, Nilo se encontrou com o também deputado federal, Elmar Nascimento, em Brasília, onde teria recebido convite para ingressar no PSL, que ainda não tinha realizado a fusão com o Democratas, que criou o União Brasil, e ficou de avaliar a filiação a legenda. Jornal da Chapada com informações de Bahia Notícias.

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