A França se prepara para um mês de janeiro com hospitais lotados, que enfrentam ondas simultâneas de casos de covid, gripe e gastroenterite. O alerta foi dado pelo ministro francês da Saúde, Olivier Véran, em entrevista à rádio France Inter, nesta segunda (3).
“O risco que corremos com a ômicron é o da saturação de leitos hospitalares convencionais em nossos hospitais”, afirmou o ministro francês. E continuou: “A ômicron é menos perigosa, causa menos casos de desconforto respiratório agudo e a necessidade de leitos de UTI é menor em relação a outras variantes. No entanto, pacientes mais sensíveis, podem apresentar quadros de febre alta, que precisam de três ou quatro dias de oxigênio, o que aumenta o fluxo de pacientes em leitos convencionais”.
Nas próximas semanas, as 200 mil infecções diárias deverão repercutir nos hospitais, que já enfrentam o aumento dos casos de gripe e de gastroenterite, típicas do inverno francês. Redação do Metro1.