O conselheiro Marcus Presídio tomou posse na Presidência do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE-BA), na última quarta-feira (5). Em sessão solene, prestigiada pelas principais autoridades públicas do Estado, entre as quais, o vice-governador João Leão, o prefeito de Salvador, Bruno Reis, o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), deputado Adolfo Menezes, além do ministro da Cidadania, João Roma, foram empossados os membros da Mesa Diretora do TCE para o biênio 2022/2023.
A sessão foi aberta oficialmente pelo então presidente Gildásio Penedo Filho, de modo virtual por estar em isolamento social devido a ter tido resultado positivo de um teste para covid-19. Numa saudação aos presentes, Gildásio informou estar assintomático, em sua residência, e agradeceu ao apoio de todos os servidores e conselheiros à sua gestão, “especialmente durante os momentos difíceis que atravessamos nos últimos dois anos, em razão da pandemia”. Lembrou que, apesar das dificuldades, o TCE/BA não ficou inerte, tendo sido a primeira Corte de Contas do País a realizar sessões de modo virtual, de modo a não paralisar suas atividades, e desejou sucesso ao conselheiro Marcus Presídio na presidência do Tribunal.
Estímulo ao diálogo
Já o nove Presidente, Marcus Presídio, fez um relato de sua trajetória na vida pública, desde que ingressou na Assembleia Legislativa da Bahia, aos 15 anos de idade, até ser nomeado conselheiro do TCE/BA. Lembrou do seu pai, o jornalista Fernando Presídio, de sua mãe, Suzana, ambos já falecidos, e homenageou figuras que classificou com muito importantes para seu crescimento profissional, entre as quais o deputado Luís Eduardo Magalhães (também já falecido), o conselheiro Antonio Honorato (que foi deputado e presidente da ALBA) e o deputado federal Marcelo Nilo.
Presídio ainda anunciou que, à frente do TCE-BA, pretende estimular o diálogo com a sociedade, aprimorar os trabalhos de fiscalização e investir na tecnologia, passos que qualificou como essenciais para que a Corte de Contas continue evoluindo. E chamou a atenção para o fato de que evoluir no controle externo não significa outra coisa “senão influir para o aprimoramento da administração pública e dos serviços oferecidos, visando a proporcionar uma melhor qualidade de vida à população, assegurando o melhor uso dos recursos públicos”.
E acrescentou: “Vamos envidar esforços para sermos mais eficientes, produtivos e servirmos de exemplo para os gestores e servidores do Estado da Bahia. Iremos estimular o exercício do controle social pela população, buscando, principalmente, uma maior aproximação com o cidadão, destinatário maior do nosso trabalho. Apoiaremos os gestores para que estejam aptos a evitar as falhas, já que prevenir é sempre melhor do que corrigir”. Jornal da Chapada com informações da assessoria.