Cinco operadores de câmera e um assistente de operações do Big Brother Brasil estão processando a Rede Globo e o diretor de gênero de variedade, Boninho, por irregularidades trabalhistas, péssimas condições de higiene e trabalho e “tratamentos humilhantes e grosseiros”.
A audiência, que envolve bastidores de edições anteriores do reality show, foi marcada para 21 de junho, às 13h, no Rio de Janeiro. A ação trabalhista coletiva contra a Globo e o Grupo LET, responsável por contratar profissionais temporários para produtos da emissora, pede R$ 45 mil de indenização por autor e R$ 270 mil para toda a ação coletiva.
Segundo o Splash, do UOL, que teve acesso ao processo, para provar algumas das acusações, os profissionais resolveram filmar o local durante a edição do “BBB 20”. Foram anexados sete vídeos que mostram supostas máscaras de proteção contra a Covid-19 jogadas no chão, sujeira, fios embolados e canos abertos, por onde, segundo eles, saem ratos, cobras e aranhas.
Equiparação salarial e horas extras não-remuneradas também estão especificadas no processo de acordo com a carga horária de cada prestador de serviço, contratado para trabalhar por nove horas, com o direito a uma hora de intervalo. Procurada por Splash, a TV Globo, por meio do departamento de Comunicação, disse não se manifestar sobre casos que estão na Justiça.
Uma primeira audiência foi realizada no dia 23 de setembro. Na ocasião, os advogados dos prestadores de serviço da Globo alegaram que as testemunhas não conseguiram acessar a plataforma para participar da audiência virtual por impossibilidade técnica e prática. Redação da Revista Fórum.