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#Eleições2022: Wagner não acredita em racha na base do PT e diz que movimento de Nilo é “deselegante”

O senador Jaques Wagner | FOTO: Divulgação |

O senador Jaques Wagner (PT), pré-candidato ao Governo da Bahia, afirmou em entrevista à Rádio Sociedade, nesta quinta-feira (27), que não acredita em racha na base de sustentação ao PT no estado e que tem trabalhado para agregar mais pessoas para sua pré-candidatura para as eleições de outubro. Além do MDB, o senador informou que abriu conversas com o PDT.

O petista também disse que não acredita que o deputado federal Marcelo Nilo (PSB) vá para base do presidente do Democratas, ACM Neto, e que o movimento do parlamentar é “deselegante”. O socialista busca viabilizar seu nome para disputar o senado federal, nos bastidores, tanto pela situação quanto pela oposição, a cena de Nilo é “ridicularizada” e motivo de piadas entre os políticos.

“Não acredito em racha. Ao contrário, a gente vai incorporar mais pessoas, outros partidos”, afirmou Wagner. Sobre Marcelo Nilo, ele disse que a condução do socialista não está sendo boa.

“Acho que é uma coisa deselegante. Quando você quer fazer essas coisas você não faz pelo jornal. Está certo? Então na minha opinião você ficar dizendo está negociando lá.. Não se faz isso, na minha opinião. Eu continuo dizendo que eu não acredito que ele vá pra lá. Mas ele diz pra todo mundo que está com 90% indo pra lá. Não acho que a condução que ele está fazendo é boa”, frisou.

Em relação ao PDT, o senador analisou criticamente a aliança da sigla com o DEM, disse que o ex-prefeito ACM Neto colocou pessoas de sua confiança no partido e que não tem dialogado com o presidente estadual do partido trabalhista.

“Eu não estou conversando com ele. Já que ele não quer. Eu estou conversando, estou tentando conversar com as pessoas que comandam o PDT nacionalmente. Por que que eu estou fazendo isso? Porque o PDT ganhou o que indo pra lá? Até agora só ganhou o embarrigamento. Eles prometeram a vice, mas a vice não é do PDT. Não estou falando nada contra a senhora. Ela é uma pessoa do ex-prefeito que ele botou dentro do PDT pra ser vice. Então embarregou. Ele [ACM Neto] disse que ia apoiar Ciro Gomes. Hoje ele está dizendo que não vai ter presidente da República. Então o PDT não está ganhando nada lá. Eu vou sentar com o PDT nacional pra conversar”, arrematou o petista.

Na entrevista ele ainda fez duras críticas a inação do Governo Federal na pandemia e ao presidente Jair Bolsonaro (PL), a quem acusou de passar o dia destilando ódio. “Aquela alma é indiferente as mortes do outros”, concluiu. As informações são do Classe Política.

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