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#Chapada: Após atraso na oficialização do novo piso salarial, prefeito de Utinga reforça indignação e realiza pagamento com piso anterior

Joyuson Vieira | FOTO: Reprodução |

Após o atraso na oficialização do novo Piso Nacional do Magistério na noite de sexta-feira (4), o prefeito de Utinga, Joyuson Vieira, reforçou a sua indignação sobre a demora na publicação e realizou, por volta de 17h30, o pagamento aos profissionais da educação com o piso anterior, válido até a ocasião, para continuar cumprindo com a quitação das folhas de pagamento em dia, visto que a quitação dos salários deve ocorrer até o quinto dia útil do mês seguinte.

Por meio das suas redes sociais, o gestor comentou sobre o caso ao informar que processou o fato de a portaria não ter sido publicada. “Nunca, desde 2008, quando a Lei 11738/2008 foi sancionada, os professores passaram por tanta ansiedade. Todo mês dezembro, no máximo em meados de janeiro, já se tinha o valor exato do Piso Nacional do Magistério”.

“Espera-se, ansiosamente, que o Governo Federal cumpra a lei e publique logo, oficialmente, o novo piso do magistério para 2022, o que não se revela em nenhum favor, mas em uma obrigação, por demais adiada”, concluiu o gestor por meio das redes sociais.

Após a realização do pagamento para os profissionais municipais e publicação do gestor, a oficialização do novo piso, que eleva de R$ 2.886 para R$ 3.845 o salário da categoria, foi oficializada em cerimônia no Palácio do Planalto. O reajuste foi de 33,23% para professores da rede pública de educação básica.

Logo após o anúncio ter sido feito por Jair Bolsonaro (PL) no fim do mês passado, o gestor de Utinga já havia informado, em entrevista ao Jornal da Chapada (JC), que caso até a sexta-feira (4) o novo piso salarial não estivesse publicado no Diário Oficial da União (DOU), geraria uma Folha Provisória com base no antigo piso, para não prejudicar a classe e quitar os seus salários dentro do prazo legal, ou seja, até o quinto dia do mês seguinte.

Segundo ele, a decisão do governo federal retardaria apenas o pagamento dos profissionais da educação. “Lembrando que apesar das falas e cerimônias em ato no Palácio do Planalto ainda não foi publicada a Portaria, logo, a oficialização ainda não existe”, finaliza Joyuson.

Jornal da Chapada

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