Os professores do município de Palmeiras, na Chapada Diamantina, estão se queixando da perda de direitos e o fato de terem passado a planejar atividades, corrigir provas e trabalhos sem receber salário por isso.
Diante da insatisfação, a categoria realizou, na segunda-feira (14), um protesto silencioso contra decisões da gestão municipal que afetam diretamente os profissionais da educação. Na ocasião, eles foram vestidos de preto e se mantiveram calados durante a ‘Jornada Pedagógica’, realizada no município.
Dentre as perdas de direitos está a retirada do valor pago por atividade complementar. Eles alegam que a decisão foi feita indiscriminadamente.
“O jurídico da APLB entendeu que só perderia quem entrasse nesse plano novo. Quem já estava continuaria tendo, porque não se reduz salário, dentro da lei de direito adquirido é isso”, pontua Alana Patrícia de Araújo, professora de Artes e integrante do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB) ao Metro1.
Ainda dentro das reclamações, a categoria afirma que a prefeitura municipal processou os professores administrativamente e que, segundo os professores, a ação não precisava ter ocorrido. No entanto, a secretária de educação de Palmeiras afirmou, ao Metro1, que o processo foi em razão de parte dos professores estarem recebendo pagamento por atividade complementar indevidamente.
Os professores ainda se queixam sobre déficit no valor que recebem de salário, no qual a prefeitura ainda não teria alterado o piso salarial reajustado pelo Ministério da Educação (MEC). A situação, de acordo com a secretária de Educação, será analisada em uma comissão com o setor contábil. Jornal da Chapada com informações de texto base do Metro1.