O senador Otto Alencar (PSD), nos últimos dias, tem adotado uma postura de silêncio para poder digerir as informações recentes sobre a movimentação da futura chapa governista. Pedra cantada para a cabeça do grupo desde a semana passada, o pessedista ainda não está convencido sobre o caminho que o leva para a disputa em uma cadeira que jurava de pé junto não almejar.
Jaques Wagner (PT), na última segunda-feira (28), anunciou oficialmente ao PT a sua desistência da candidatura, algo, até então, só comentado nos bastidores.
Apesar de repetir o mantra da pré-candidadatura a senador, Otto buscava ver uma sinalização de unidade, fato que não aconteceu ainda. A própria esquerda reagiu neste fim de semana numa tentativa de arrumação do jogo pela convocação do Conselho Político, enterrado por Rui Costa (PT).
A volta de Lula do México, conforme noticiado pelo BNews, será decisiva para aparar de vez as arestas e selar a organização. Está no jogo, inclusive, o ex-presidente desembarcar na Bahia para participar do lançamento da pré-candidatura.
É cada vez mais cristalino, liquido e certo o nome de Rui na chapa para o Senado, cadeira original que seria de Otto. Apesar da forte resistência do PT, será difícil demovê-lo da tentativa. Wagner buscou, na reunião de segunda, pacificar e colocar panos quentes em possíveis revoltas. Com esse cenário dado, João Leão (PP), se torna governador dentro de 32 dias.
Em outros tempo, Otto dizia ser um improviso uma candidatura sua. Kassab a pontuou como um “castigo” da base. Porém, se a unidade for estabelecida, haverá a busca de uma vitória para os governistas diante de ACM Neto (UB) e João Roma (Republicanos), apesar de um ainda baixo sentimento de vitória.
Os mais otimistas apontam que a pesquisa Real Time Big Data da Record não mostrou um cenário trágico como alguns tinham de expectativa. Apesar de não empatar tecnicamente com Neto, com o apoio de Lula, Otto, na média da margem de erro, começaria a disputa com aproximadamente 30 pontos. Com informações do Bnews.