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#Chapada: ‘Fazenda Matos’ se destaca em Mucugê pela cafeicultura e preocupação com a sustentabilidade

A ‘Fazenda Matos’ se destaca não só pela história e pela qualidade do café, mas também pela sustentabilidade | FOTO: Bring Filmes/Julien Pereira Pinto |

A agrônoma Tadeane Pires Matos, 40 anos, relata sobre a preocupação em produzir grãos de qualidade e prezar pela sustentabilidade na ‘Fazenda Matos’, propriedade de sua família em Mucugê, na Chapada Diamantina. Em razão da infância em meio aos pés de café e a influência da família, ela não obteve dúvida e optou pela agronomia para se dedicar integralmente ao negócio da família.

Atuando na cafeicultura, atualmente ela divide com os pais a administração do negócio rural. Com a intensa preocupação pelos grãos de qualidade, o café da propriedade familiar ganhou o segundo lugar em uma premiação dos Melhores Cafés do Brasil.

“A gente quer oferecer para as pessoas um café que elas possam sentir e mudar um pouco o conceito de café amargo ou café preto e sim um café gostoso, saboroso, que ela vai sentir a fruta e, principalmente, que vai sentir toda a nossa história, toda a nossa luta, porque ser agricultor não é fácil. E o que eu tô fazendo hoje? Valorizando toda a história da família, toda história da região, incrementando café de qualidade com a própria marca da gente e sendo um exemplo para toda a região para que isso se expanda”, comentou ela ao G1 Bahia.

A ‘Fazenda Matos’ se destaca não só pela história e pela qualidade do café, mas também pela sustentabilidade. Eles pensam na importância de iniciativas sustentáveis e, inclusive, atualmente não são usados defensivos agrícolas no cultivo e há uma reserva natural de mata na propriedade e foi construído um tanque com peixes, cujos dejetos são usados como adubo para a plantação. Além disso, há um projeto de usar a energia solar para abastecer a propriedade ou até mesmo tornar o local totalmente autossustentável no quesito energia.

“A educação é a base para mudança, para mudança cultural, para tudo. Então, quando a gente sai para estudar, é um processo de abrir a sua mente para entrar em contato com as outras pessoas, entrar em contato com a tecnologia, porque a tecnologia é humana, os seres humanos são inteligentes e só querem melhorar o sistema. A agronomia serviu e serve até hoje para você tentar diminuir os custos de produção e ter maior produção com qualidade. Então, tudo o que é conhecimento, independentemente de ser agrônoma ou não, facilita tudo ao redor”, pontuou. Jornal da Chapada com informações de texto base do g1 Bahia.

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