O presidente Jair Bolsonaro (PL) realizou uma reunião ministerial, nesta quinta-feira (17), para alinhar as estratégias das candidaturas dos integrantes do primeiro escalão que deverão deixar os cargos para concorrer às eleições de outubro deste ano.
A lei determina que autoridades do Executivo deixem os respectivos cargos até seis meses antes do pleito, ou seja, até 2 de abril. Mudanças ministeriais às vésperas das eleições costumam ocorrer em todos os governos. Na maioria das vezes, esses cargos são ocupados por interinos, em geral servidores de carreira da própria pasta.
O presidente ainda não bateu o martelo sobre o ministro da Defesa, Walter Braga Netto, que pode deixar o governo para ser o vice na chapa dele, em outubro. Nesta semana, Bolsonaro disse que deve esperar “um pouco mais” para decidir, mas que o escolhido estará “à altura” para representá-lo quando necessário.
“A gente vai trabalhando nesse sentido. Mas vai ser um vice à altura de representar o presidente nas suas vacâncias. Essa é a intenção. Não é um vice para ajudar a ganhar a eleição, é um vice para ajudar a administrar o Brasil”, afirmou Bolsonaro em entrevista. Com informações do portal Metrópoles.
Confira os ministros candidatos:
Tarcísio Gomes de Freitas (Infraestrutura) – Governo/São Paulo;
Onyx Lorenzoni (Trabalho e Previdência) – Governo/Rio Grande do Sul;
João Roma (Cidadania) – Governo/Bahia;
Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) – Senado/Amapá;
Gilson Machado (Turismo) – Senado/Pernambuco;
Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) – Senado/Rio Grande do Norte;
Tereza Cristina (Agricultura) – Senado/Mato Grosso do Sul;
Flávia Arruda (Secretaria de Governo) – Senado/Distrito Federal; e
Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia) – Câmara dos Deputados/São Paulo.