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#Eleições2022: Ex-ministro de Bolsonaro, Sergio Moro volta atrás e decide migrar para União Brasil e deve disputar vaga na Câmara

O ex-ministro Sérgio Moro | FOTO: Marcelo Camargo/ABr |

Após ter descartado se filiar ao partido União Brasil (UB), o ex-juiz Sérgio Moro (Podemos) voltou atrás e decidiu migrar à sigla. Conforme o ‘Antagonista’, a sua saída do Podemos já é dada como certa. O convite de Luciano Bivar tem como condição abrir mão da pré-candidatura neste momento. A expectativa no União Brasil é de que Moro desista de ser candidato à Presidência da República e concorra a uma vaga na Câmara dos Deputados.

Informações apontam que Bivar também tem conversado com João Doria, que não vai concorrer mais à presidência da República, assim como com Eduardo Leite e Simone Tebet. A condição é a mesma: abandonar suas pré-candidaturas e trabalhar em prol de um único projeto. A informação foi divulgada horas após o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), desistir da candidatura ao Planalto. Com as duas desistências, a terceira via fica esvaziada.

Essa troca de partido de Moro ainda marca a infidelidade de Moro ao senador Álvaro Dias, um dos poucos parlamentares remanescentes da defesa da Lava Jato. Moro teria decidido deixar o Podemos após ser pressionado pelo partido a transferir seu domicílio eleitoral do Paraná para São Paulo, onde teria mais chances de se lançar a uma candidatura legislativa, caso abandonasse a disputa presidencial.

Esposa do ex-juiz da Lava Jato, Rosangela Moro atendeu aos pedido do Podemos e se filiou ao partido por São Paulo. Ela deve disputar também uma vaga no legislativo federal. Segundo a última pesquisa Datafolha, realizada na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro (PL) demonstrou ter recuperado um pouco de fôlego na corrida para o Palácio do Planalto e chegou a 26% de intenções de voto na disputa, que segue sendo liderada pelo petista Luiz Inácio Lula da Silva, com 43%.

Empatados em terceiro lugar vêm Moro e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT, 6%), seguidos de perto por um pelotão de adversários. Ex-juiz da Lava Jato, Moro abandonou a magistratura para assumir o Ministério da Justiça do governo Bolsonaro, com quem se desentendeu —isso motivou seu pedido de demissão em abril de 2020.Jornal da Chapada com informações do Antagonista e da Revista Fórum.

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