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#Polêmica: Presidente do TSE, Edson Fachin diz que quem trata da eleição são as “forças desarmadas”

As declarações foram dadas durante visita à sala do tribunal onde ocorrem os testes de segurança nas urnas eletrônicas | FOTO: Rosinei Coutinho/SCO/STF |

Em trocadilho, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, afirmou na quinta-feira (12), durante visita à sala do órgão onde estão sendo realizados testes de segurança nas urnas eletrônicas, que quem trata das eleições são as “forças desarmadas”. Na ocasião, Fachin comentou a sugestão de Jair Bolsonaro (PL) de que as Forças Armadas poderiam fazer apuração paralela dos votos no decorrer das eleições de 2022.

De acordo com o ministro, a Corte aceita colaborações, mas a palavra final é do TSE. “Quem trata de eleição são forças desarmadas e, portanto, dizem respeito à população civil que, de maneira livre e consciente, escolhe seus representantes. Logo, diálogo sim, colaboração sim, mas a palavra final é da Justiça Eleitoral”, frisou o presidente do órgão.

O ministro disse ainda que o país terá eleições limpas e que “ninguém e nada interferirá” na Justiça Eleitoral. “País e sociedade agradecem. Vamos ter dia 2 de outubro, o Brasil terá eleições limpas, seguras, com paz e segurança. Ninguém e nada interferirá na Justiça Eleitoral. Não admitimos qualquer circunstância que impeça o brasileiro de se manifestar”, afirmou Fachin.

As declarações foram dadas durante visita à sala do tribunal onde ocorrem os testes de segurança nas urnas eletrônicas. O TSE está em fase de busca pela correção de falhas nas urnas eletrônicas encontradas na etapa de novembro. Nenhuma dessas, porém, de acordo com o tribunal, é grave a ponto de comprometer a legitimidade da contagem de votos.

Atuam nos testes diversos especialistas em tecnologia da informação, que tentaram acessar o sistema das urnas a fim de identificar possíveis falhas de segurança. De acordo com o tribunal, foram encontradas cinco falhas. Agora, o objetivo é mostrar que essas vulnerabilidades estão sanadas. Com informações do Metrópoles.

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