Levantamento feito pelo jornal O Povo, do Ceará, publicado em 29 de outubro de 2018, dia do segundo turno das eleições presidenciais, apontava que o instituto que mais acertou o resultado foi o Datafolha. O mesmo levantamento diz que o que mais errou foi o Paraná Pesquisas.
O Datafolha, diz o site, foi o que melhor previu o cenário eleitoral, “cravando” vitória de Jair Bolsonaro, então no PSL, com 55% dos votos válidos em levantamento divulgado no sábado antes da disputa. Já o extinto Ibope divulgou pesquisa de boca de urna no sábado, na qual o presidente eleito apareceu com 54% dos votos. Bolsonaro venceu as eleições com 55,13% dos votos, enquanto Fernando Haddad ficou com 44,87%.
O Ibope, que atribuiu a Bolsonaro percentual na boca de urna maior que o da votação, vinha sendo alvo de críticas de membros da família do candidato, como o filho Flávio Bolsonaro nas redes sociais.
O Povo lembra ainda que o instituto que mais passou longe de acertar o resultado foi o Paraná Pesquisas contratado pela Revista Crusoé e pela consultoria Empiricus. A pesquisa apontava vitória folgada de Bolsonaro por 60,6% contra 39,4% contra o candidato do PT. Diferença, portanto, de quase seis pontos percentuais do resultado.
Contrato com o governo
Reportagem de Lúcio Castro, da Agência Sportlight, revela que o Instituto Paraná Pesquisas fechou um contrato de R$ 1,6 milhão com o governo federal dois meses antes da divulgação do último estudo, nesta quarta-feira (1º), que mostra um empate técnico de Jair Bolsonaro (PL) com Lula (PT), que lidera todos os outros levantamentos, com chances de vitória no primeiro turno.
Comandado por Murilo Hidalgo Lopes de Oliveira, o Paraná Pesquisas firmou contrato com o Ministério das Comunicações, de Fábio Faria (PSD), no dia 30 de março no valor total de R$ 1.623.600,00. As informações são da Revista Fórum.