Após o perfil do Instagram ‘SOS Bocaína e Mocó’ ter questionado a criação da Comissão de Acompanhamento de Empreendimento (CAE) da Brazil Iron e ter informado que a CAE se trata de uma exigência do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), a mineradora, localizada no município chapadeiro de Piatã, negou que tenha recebido críticas de representantes das associações de moradores e de que a comissão seja uma exigência do Inema.
“Não procede a informação de que moradores questionam a criação da Comissão de Acompanhamento do Empreendimento. Aliás, diga-se, a CAE foi feita exatamente para que esses moradores tenham voz e representatividade nas demandas junto à empresa e ao poder público. Não seria lógico afirmar que um movimento que contou com a participação de mais de 150 pessoas de TODAS as localidades próximas é “antidemocrático”, pontua a empresa em nota enviada ao Jornal da Chapada (JC).
“É inverídico também que a criação da comissão é exigência do Inema. Em que pese que a instalação da CAE foi elogiada pelos técnicos do órgão, nunca houve tal demanda ou imposição”, completa. Ainda em nota, a empresa reforçou o compromisso com a atuação nas localidades dentro de regulamentações e legislações, assim como disse estar aberta para ouvir críticas e sugestões da população de Piatã.
Jornal da Chapada
NOTA DE ESCLARECIMENTO Da BRAZIL IRON
A respeito da reportagem “Moradores de Piatã questionam criação de CAE”, a Brazil Iron tem os seguintes esclarecimentos a fazer:
1) Infelizmente, o Jornal da Chapada, a quem reputamos prestar um valoroso serviço aos municípios da região, foi levado ao erro por reproduzir alegações equivocadas, mentirosas e caluniosas de um perfil apócrifo de Instagram. Mais do que isso: o referido perfil não possui legitimidade alguma, tão pouco procuração, para falar em nome das comunidades da Bocaina e Mocó. Quem pode falar em nome dessas localidades, de forma autêntica, são seus respectivos representantes nas associações de moradores, que não são citados em nenhum momento no referido post.
2) Portanto, não procede a informação de que moradores questionam a criação da Comissão de Acompanhamento do Empreendimento. Aliás, diga-se, a CAE foi feita exatamente para que esses moradores tenham voz e representatividade nas demandas junto à empresa e ao poder público. Não seria lógico afirmar que um movimento que contou com a participação de mais de 150 pessoas de TODAS as localidades próximas é “antidemocrático”.
3) É inverídico também que a criação da comissão é exigência do INEMA. Em que pese que a instalação da CAE foi elogiada pelos técnicos do órgão, nunca houve tal demanda ou imposição. A Brazil Iron desafia quem realiza tal afirmação a apresentar qualquer documento quem comprove tal declaração. A companhia reitera que essa ferramenta foi constituída como parte do Programa de Comunicação Social, esse sim solicitado pela agência e padrão em qualquer empreendimento desse porte.
4) Beira o absurdo alegar que a CAE foi criada por conta da interdição da operação na Mina Mocó. Basta observar que sua instalação vem sendo desenvolvida há meses. Não se constitui algo dessa monta de uma hora para outra. Ademais, esse assunto já havia sido comentado com diversos representantes da comunidade e do poder público semanas antes da interrupção temporária. Sem contar que isso não foi tema do Auto de Infração emitido pelo INEMA, demonstrando a obviedade da ausência de correlação entre os fatos.
5) É mentirosa, perversa e leviana a declaração de que a mineradora voltará a “gerar impactos sem o menor respeito à comunidade”. A empresa tomará as medidas jurídicas cabíveis contra o autor dessa afirmação.
6) Por fim, a Brazil Iron reitera seu compromisso de atuação dentro de todas as normas, regulamentações e legislação vigente. Da mesma forma, reforça sua abertura total em ouvir críticas e sugestões, bem como debater com toda a população e poder público os melhores caminhos para o desenvolvimento de Piatã e região.
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