Ele está de volta e segue com seu discurso reacionário, golpista e completamente deslocado da realidade, o que já lhe rendeu uma fuga alucinada para o México, um bom tempo de cadeia e um problemão com a Justiça. Sim, Zé Trovão, o caminheiro bolsonarista que foi abandonado por Bolsonaro depois da patacoada do último 7 de setembro, quando ambos tentaram criar uma atmosfera propícia para um golpe de Estado, voltou à carga e “convocou uma greve” da categoria em apoio ao seu “mito” e contra a Petrobras, que segundo ele é a responsável pelo preço dos combustíveis e “quer dar um golpe” em seu ídolo de extrema-direita.
“Eu tô colocando a minha liberdade em risco, mas eu tenho meu compromisso com meus irmãos de estrada. Bolsonaro tá fazendo tudo que pode para conseguir viabilizar o transporte brasileiro, e a Petrobras, com esse belo golpe que está querendo dar em cima do Bolsonaro, eles estão construindo uma maneira para que fique impossível para que os caminhoneiros trabalhem”, diz Zé Trovão, em mais uma terceirização de culpa e teoria conspiratória típicas do bolsonarismo, sem dizer por qual razão ou motivo a petrolífera estatal agiria assim com uma categoria de trabalhadores, e o que ela ganharia com isso.
Com suas bravatas, Zé Trovão “exige” que a Petrobras reduza o preço do diesel em 25% e o da gasolina e do etanol em 15%, para que o setor não inicie uma “greve geral” a partir da próxima segunda-feira (27), ainda que a imensa maioria dos caminhoneiros não seja alinhada a ele e tampouco siga suas orientações. A redação é da Revista Fórum.