O Hospital Municipal Janaelson da Silva Araruna Costa, no município de Ourolândia, na Chapada Norte, utilizou uma vasilha de desinfetante como uma espécie de incubadora em recém-nascida, de acordo com familiares, e a criança não resistiu e faleceu. Antes da espécie de adaptação da unidade hospitalar, a família conta que a pequena aguardou cerca de três dias na Central Estadual de Regulação para liberação de uma vaga em um hospital pediátrico.
A mãe da criança, Tamires Santana Aragão, deu à luz com quase sete meses de gestação, na última sexta-feira (1º). O parto foi natural, mas a pequena, Rebeca, precisa ser encaminhada com urgência para uma incubadora ou Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal, onde teria mais chances de sobreviver.
No entanto, a criança permaneceu até domingo (3) na unidade em Ourolândia e a família alega que o hospital não tem estrutura para atender este tipo de caso, utilizando até, segundo familiares, uma vasilha de desinfetante adaptada, e assim a bebê acabou não resistindo.
O caso é negado pela prefeitura de Ourolândia, que diz que, na verdade, foi “improvisado com um vaso de água destilada um Halo Cefálico” e que o procedimento é “comum nas pequenas unidades hospitalares”. A gestão disse ainda que “a equipe médica de plantão não mediu esforços para que a vida da genitora e do recém-nascido fossem preservadas”. Jornal da Chapada com informações de Jacobina Notícias.