Giovanni Quintella Bezerra, de 31 anos, médico anestesista preso por estuprar uma mulher durante cirurgia de cesárea, no Hospital da Mulher Heloneida Studart, na Baixada Fluminense (RJ), chegou a receber do governo de Jair Bolsonaro (PL) três parcelas do auxílio emergencial.
O Portal da Transparência mostra que Bezerra recebeu o valor total de R$ 1.800, dividido em três parcelas pagas nos meses abril, maio e julho de 2020. Depois das parcelas pagas, as transações foram classificadas pelo sistema como “canceladas ou bloqueadas”.
O Ministério da Cidadania informou que inúmeras pessoas tiveram seus benefícios suspensos depois que o governo encontrou divergências nos dados, segundo o IG.
O médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, preso em flagrante pelo estupro de uma mulher grávida durante uma cesariana, esperou o marido ser retirado da sala de cirurgia com o bebê para cometer o crime.
Além disso, Quintella foi alvo de mais denúncias após ser levado pela polícia, nesta segunda-feira (11). O marido de uma das supostas novas vítimas afirmou em um dos depoimentos feitos na Delegacia de Atendimento à Mulher de São João de Meriti, que foi retirado do centro cirúrgico por Giovanni Quintella, antes mesmo do fim do nascimento de seu filho.
Marido conta que médico mandou ele sair da sala na metade do procedimento
“O rapaz que dá anestesia mandou eu sair na metade. Eu não tinha visto nem a criança e minha esposa já tinha dormido”, contou o marido ao chegar na delegacia.
O marido da suposta vítima disse ainda que reconheceu o anestesista pela televisão. Segundo ele, o sentimento é de raiva.
“Quando eu bati de frente na televisão era ele. Já com esse caso. Muita raiva. A gente tá ali confiando nos médicos e acontece uma coisa dessas”, lamentou.
O anestesista foi levado para o presídio de Benfica, na Zona Norte do Rio, no início da tarde desta segunda-feira (11). Com informações da Revista Fórum.