O número de focos de queimadas na Bahia caiu 10,1% no primeiro semestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2021. Foram registrados 1.655 focos pelo Projeto Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
Apesar da redução, o número é o segundo maior registro de queimadas, para o período, dos últimos cinco anos, ficando atrás apenas do primeiro semestre de 2021 quando 1.840 focos foram registrados no estado.
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Ao longo dos meses deste ano, os números têm subido na Bahia. Em janeiro, mesmo com um período de chuvas ainda intenso, 149 focos de queimadas foram registrados pelo INPE.
É na região Oeste que o maior número de focos de queimadas foi registrado esse ano: 1.020. No ano passado foram 650 focos. Em 2018, nas cidades da região, o total de focos chegou a 331 no primeiro semestre. Comparado com os registros deste ano, que são os maiores dos últimos seis anos, o aumento é de 208,2%.
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Levando em consideração de janeiro até o último dia 14 de julho, São Desidério (195), Jaborandi (158), Barreiras (125) e Correntina (117) são as cidades com o maior registro de focos de queimadas em 2022.
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No ranking deste ano, entre as regiões que mais registraram focos de queimada, o Sudoeste e o Extremo Sul compõem o pódio de maiores registros ao lado da região Oeste. No Sudoeste, Iuiu é a cidade com mais registros: 16. Já no Extremo Sul, Ibirapuã encabeça a lista com 17 focos contabilizados.
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Histórico de queimadas
Apesar do alto registro de queimadas no primeiro semestre deste ano, o registro histórico do INPE mostra que é no segundo semestre que o número de focos de queimadas é mais expressivo.
Na segunda metade do ano, os baixos volumes de chuva e a alta umidade relativa do ar colaboram para que os focos de calor se espalhem com facilidade.
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Em 2021, dos 14.359 focos de queimadas que foram registrados em toda Bahia, 12.519 focos foram contabilizados no segundo semestre do ano, o que representou 87,19% dos focos de calor do ano.
Em outros anos a tendência foi a mesma. Em 2020, por exemplo, foram registrados 7.912 focos queimadas, apenas 846 focos foram no primeiro semestre. A partir de junho daquele ano os números começaram a subir mais expressivamente, e em outubro foram registrados mais de 46% dos focos do ano: 3.666 queimadas. Com informações do g1 Bahia.