A primeira edição do Festival de Inverno de Morro do Chapéu, na Chapada Diamantina, reuniu cerca de 60 mil pessoas e movimentou aproximadamente R$5 milhões, segundo a Câmera de Dirigentes Lojistas (CDL).
O evento, que teve como mote ‘sinta a magia de Morro do Chapéu’, começou na sexta-feira (5) e seguiu até a alvorada em homenagem ao aniversário do município, na madrugada de segunda-feira (8).
Durante os três dias, a população conheceu, experimentou e adquiriu produtos artesanais na ‘Passarela das Flores’ e no circuito enogastronômico, em frente ao ‘Mercado Cultural’. No local, foram expostos óleos essenciais, defumados, orgânicos e vinhos.
O palco principal ficou por conta de grandes nomes da música brasileira, como Jorge Vercillo, Jau, Adão Negro, Solange Almeida, Targino Gondim, Dorgival Dantas, Toque Dez e Timbalada. “Morro do Chapéu é uma terra muito acolhedora. O pessoal daqui é muito quente. Esse festival é, com certeza, o primeiro de muitos. No próximo ano, por favor, convide a gente”, brincou Denny Dennan, cantor da Timbalada.
Com o objetivo de consolidar o evento no calendário oficial de festas da Bahia, a prefeita da cidade, Juliana Araújo, já anunciou as datas para a segunda edição do festival. Em 2023, o evento ocorrerá entre 4 e 6 de agosto. “Sem dúvidas este evento veio para ficar. Ressaltamos a nossa cultura, a nossa história, a nossa essência e levamos muita alegria para moradores e turistas”, avaliou a gestora.
Na ocasião, ‘A Rural Elétrica’ apresentou artistas locais, que encantaram com suas produções autorais. Já os curiosos pela ufologia puderam curtir a praça ‘Porto Cristal’ (local do disco voador, inaugurado recentemente), que fica ao lado do local de realização do festival. Os que curtem adrenalina puderam aproveitar o rapel, trilhas, rios e cachoeiras que ficam no entorno da cidade.
A prefeita ressalta que o festival aumenta o potencial turístico da cidade, movimentando a economia. No período, a rede hoteleira alcançou 100% de ocupação, além de um elevado percentual de casas alugadas. “Há uma cadeia produtiva grande envolvida. É o comércio, são os serviços, rede de hospedagem, alimentação, produção de eventos. E isso tudo gera emprego e renda para a nossa cidade”, explicou Juliana.
Jornal da Chapada