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#Vídeo: Vereadores da Câmara de Salvador partem para briga após derrubada de veto “que causa rombo na prefeitura de Salvador”

Confusão aconteceu em sessão na Câmara de Salvador, nesta terça-feira (9) | FOTO: Reprodução |

O vereador Paulo Magalhães Jr. (União Brasil), líder do governo na Câmara Municipal de Salvador, afirmou nesta terça-feira (9) que o presidente da Casa, Geraldo Júnior (MDB), age como “um tirano, um ditador, que não respeita o Regimento nem nenhuma lei apenas para atender aos seus próprios interesses”. O líder governista disse que a derrubada do veto sobre o projeto que trata dos agentes de endemias foi feita de forma irregular sob a condução de Geraldo.

O vereador chegou a partir para cima do emedebista após a decisão final da Câmara, mas a Polícia Legislativa interviu antes que o caso se agravasse.

Assista:

“O que Geraldo está fazendo é criminoso e muito grave, sem quaisquer precedentes na história da Câmara. Nunca houve um presidente que descumpriu tanto o Regimento e a Lei Orgânica do Município. Geraldo age como um tirano, um ditador, que não respeita nenhuma lei apenas para atender aos seus próprios interesses”, criticou o líder do governo na Câmara.

Paulo Magalhães Jr. apontou que, na votação, Geraldo considerou votos de vereadores da base como favoráveis à derrubada do veto. Antes, contudo, o líder da bancada fez questão de enfatizar e registrar em ata que, caso uma votação fosse realizada, eles votariam contra. Além disso, para derrubar o veto, Geraldo precisaria de 22 votos favoráveis, o que não aconteceu.

“Geraldo perdeu completamente o senso de responsabilidade. Ele está fazendo palanque eleitoral aqui na Câmara Municipal, e isso é inadmissível. A Justiça da Bahia e o Ministério Público precisam se pronunciar sobre o que está acontecendo. Isso que aconteceu aqui hoje foi um crime, uma ilegalidade, improbidade administrativa”, salientou.

Ele lembrou ainda que Geraldo Jr. vem descumprindo o Regimento e a Lei Orgânica com frequência, ao listar a reeleição do emedebista para a presidência da Casa, que não permitida pela Constituição, e a formação das comissões, sem respeitar a proporcionalidade partidária. Além disso, citou o jabuti incluído por Geraldo no projeto que trata dos agentes de endemias, desrespeitando um acordo construído com a própria categoria.

“Nós lamentamos que Geraldo esteja usando de maneira covarde e cruel a boa vontade destes profissionais. Geraldo está vendendo um conto do vigário para os agentes de endemias, se aproveitando deles para atender aos seus interesses como candidato a vice-governador do PT. A Prefeitura segue disposta a negociar um reajuste que valorize a categoria e que, ao mesmo tempo, seja exequível, seja possível pagar com responsabilidade”, salientou. Com informações do Bnews e de assessoria.

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