Dos 78 nomes citados no relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que apurou desmandos do governo Bolsonaro durante a pandemia de covid-19, 20 deles serão candidatos a cargos eletivos no pleito, que acontece no mês de outubro, de acordo com levantamento do jornal O Globo.
Nomes como do próprio presidente Jair Bolsonaro (PL), que disputa a reeleição, até Roberto Jefferson (PTB), que tenta o cargo de deputado estadual, assim como Onyx Lorenzoni (PL), que busca disputar o governo estadual do Rio Grande do Sul, e Walter Braga Neto (PL), candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro, fazem parte do levantamento.
Dentre outros nomes que também chamam a atenção está o de Eduardo Pazuello (PL), um dos mais recorrentes nos depoimentos da CPI, que tenta uma vaga de deputado federal pelo Rio de Janeiro. Também aparecem estreantes como Mayra Ferreira (PL), a ‘capitã cloroquina’, que tenta o cargo de deputada estadual no Ceará, e Nise Yamaguchi, que concorre a deputada federal por São Paulo. Jornal da Chapada com informações de texto base do O Globo.
Confira a lista:
– Jair Bolsonaro – candidato a presidente da República. Dentre as acusações presentes no relatório final da CPI estão charlatanismo, incitação ao crime, falsificação de documento, emprego irregular de verbas públicas, crime contra a humanidade
– Walter Braga Neto – candidato a vice-presidente da República. Acusação contra ele é de epidemia com resultado de morte
– Eduardo Pazuello – candidato a deputado federal pelo Rio de Janeiro. Dentre as acusações contra ele estão emprego irregular de verbas públicas, prevaricação, comunicação falsa de crime, crimes contra a humanidade.
– Onyx Lorenzoni – candidato ao governo de Rio Grande do Sul. Foi acusado de incitação ao crime e crimes contra a humanidade.
– Wilson Lima – candidato à reeleição ao governo do Amazonas. Acusações contra ele prevaricação e epidemia com resultado morte.
– Ricardo Barros – candidato à reeleição como deputado federal pelo Paraná. Acusado de incitação ao crime e advocacia administrativa, formação de organização criminosa e improbidade administrativa.
– Eduardo Bolsonaro – candidato à reeleição como deputado federal por São Paulo. Incitação ao crime.
– Bia Kicis – candidata à reeleição como deputada federal pelo Distrito Federal. Incitação ao crime.
– Carla Zambelli – candidata à reeleição como deputada federal por São Paulo. Incitação ao crime.
– Osmar Terra – candidato à reeleição como deputado federal pelo Rio Grande do Sul. Epidemia com resultado morte e incitação ao crime.
– Carlos Jordy – candidato à reeleição como deputado federal pelo Rio de Janeiro. Incitação ao crime.
– Nise Yamaguchi – candidata a deputada federal por São Paulo. Epidemia com resultado morte.
– Arthur Weintraub – candidato a deputado federal por São Paulo . Epidemia com resultado morte.
– Mayra Pinheiro, conhecida como Capitã Cloroquina – candidata a deputada estadual pelo Ceará. Epidemia com resultado morte e crimes contra a humanidade.
– Paulo Eneas – candidato a deputado estadual por São Paulo. Incitação ao crime sob acusação de disseminar fake news.
– Otávio Fakhoury – candidato à suplência do senado pelo Amapá. Incitação ao crime sob acusação de disseminar fake news.
– Oswaldo Eustáquio – candidato a deputado federal pelo Paraná. Incitação ao crime sob acusação de disseminar fake news.
– Tércio Arnaud – candidato à suplência do Senado pela Paraíba. Incitação ao crime.
Roberto Jefferson – candidato à presidência da República. Incitação ao crime sob acusação de disseminar fake news.
– Amilton Gomes de Paula, conhecido como Reverendo Amilton – candidato a deputado distrital. Acusado de tráfico de influência.