O deputado estadual Tiago Correia (PSDB) ressaltou nesta segunda-feira (5) que, apesar de mais uma tentativa de censura do grupo do PT, o estado permanece na última posição no Índice Nacional de Desenvolvimento da Educação (Ideb), principal indicador para medir a qualidade do ensino no país.
A campanha do candidato petista ao governo, Jerônimo Rodrigues, entrou na Justiça para contestar a afirmação de que a Bahia é último lugar no Ideb e assim permaneceu durante sua gestão como secretário estadual da Educação, de 2019 a 2022. A ação foi movida contra a propaganda proporcional da coligação “Pra Mudar a Bahia”, dos deputados aliados ao candidato a governador ACM Neto (União Brasil).
Contudo, de acordo com Correia, o dado de que a Bahia ocupa a última posição é transparente e facilmente verificável no site do Ideb. “O fato é que o ensino médio da rede estadual da Bahia tem nota de 3,2 para o ano de 2019, que é a mais baixa entre os estados do país. Eles podem até tentar censurar, como sempre fazem, mas não vão apagar a verdade”, salientou o deputado.
Em Nota Informativa disponível na mesma página, o Ideb informa que “os dados são calculados a partir do desempenho obtido pelos alunos que participaram do Saeb 2019 e das taxas de aprovação, calculadas com base nas informações prestadas ao Censo Escolar 2019”.
“Nesse período, Jerônimo Rodrigues já era o secretário da Educação, tendo tomado posse em 1º de fevereiro, permanecendo no cargo até 31 de março de 2022, quando se desincompatibilizou para ser candidato a governador. A nota 3,2 é a menor entre todos os estados brasileiros, colocando a Bahia como o pior Ideb do Brasil, empatada com o Amapá, Pará e Rio Grande do Norte”, continuou o parlamentar.
Além do Ideb, a gestão de Jerônimo foi marcada por outro indicador grave referente à qualidade do ensino, conforme pontua Correia. “A Bahia tirou nota zero no estudo feito pela Fundação Getúlio Vargas entre março e outubro de 2020, quando a pandemia obrigou o fechamento das escolas. Jerônimo Rodrigues foi o único secretário da Educação que não apresentou nenhum plano de ensino remoto para os alunos do Ensino Médio, o que implica, segundo a FGV, que ‘os estudantes ficaram sem aulas durante o período inteiro’”, complementou. As informações são de assessoria.