Defensor da família e dos bons costumes, o deputado estadual armamentista, Alden José Lázaro da Silva, o popular ‘Capitão Alden’ (PL), quase que conseguiu triplicar sua declaração de bens em apenas quatro anos de mandato na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba). Tudo dentro da legalidade e da nova política implantada pelo bolsonarismo desde a eleição do atual governo federal.
O poder aquisitivo de Alden passou de R$ 362 mil declarados em 2018 para R$ 809 mil declarados em 2022. “Um político que sabe investir seu recurso mensal em aplicações e consórcios”, diz uma fonte que preferiu não se identificar. “Alden é PM, eu não sou ninguém”, completa a fonte.
E os recursos para campanha do parlamentar ilibado também são de assustar quando se compara os quase R$10 mil gastos para estadual com os agora R$500 mil do fundão partidário que recebeu. E já gastou R$459.023,08 do total recebido pelo seu partido PL.
Ainda no PL, a esposa do candidato ao governo do estado pelo partido, Roberta Roma é também a candidata que mais recebeu verbas do partido na Bahia. A postulante à Câmara ganhou, do fundo eleitoral, pouco mais de R$ 1,15 milhão.
Ela fica à frente do policial militar André Porciúncula, que recebeu R$ 800 mil; do vereador de Salvador, Alexandre Aleluia, que ficou com R$ 550 mil; e do cantor Netinho, que obteve pouco mais de R$ 530 mil do fundo eleitoral.
Empatados com R$ 500 mil cada um, aparecem o deputado federal Jonga Bacelar, o deputado estadual Capitão Alden, e os novatos Geraldo de Dra. Raíssa e Comandante Rangel. Já a irmão de Jonga, a candidata a estadual Kátia Bacelar, recebeu mais de R$ 1 milhão do fundão.
Flor Cruz (R$ 300 mil) e Harrison Nobre (R$ 210 mil) completam a lista dos 10 candidatos que mais receberam verbas do fundo eleitoral destinadas ao PL. Jornal da Chapada com dados do Bahia Notícias.