O presidente da União Geral dos Trabalhadores da Bahia (UGT-BA), Marcelo Carvalho, afirma que o movimento sindical brasileiro, em sua grande maioria, acredita que o ministro do Trabalho e Previdência do governo Lula deve ser oriundo das centrais sindicais.
De acordo com a revista Veja, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, estaria se articulando para ser o futuro ministro do Trabalho de Lula. “É um grande nome, mas nós precisamos resgatar o protagonismo das negociações coletivas e para isso um quadro vindo de nossas fileiras teria muito mais facilidade em ajudar o governo nessa tarefa”, salienta o dirigente sindical.
“Para a UGT e para todas as outras centrais sindicais, que sempre estiveram ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é importante o reconhecimento, agora, para que tenhamos um ministro oriundo do movimento sindical”, afirma Carvalho.
Segundo Marcelo, para a UGT-BA, que apoia a base do governo do Estado e o futuro governo Lula, o nome de um quadro vindo da luta sindical “seria o reconhecimento de toda a luta da classe operária, que resistiu, duramente, aos quatro anos de ataques do governo Bolsonaro contra os trabalhadores”.
“Os ambientalistas influenciam na nomeação do Ministério do Meio Ambiente, o agro no Mistério da Agricultura, os Indígenas no dos Povos Originários, por que as centrais sindicais não podem ocupar o Ministério do Trabalho? Queremos uma pasta representada por trabalhadores e por dirigentes sindicais”, reivindica Marcelo Carvalho. As informações são de assessoria.