Ao que parece, as forças de segurança pública de Salvador e da Bahia não estão “falando a mesma língua”. Comentando sobre os casos de violência na Festa de Iemanjá, que aconteceu no bairro do Rio Vermelho, na capital baiana, no último dia 2 de fevereiro, o diretor-geral da Guarda Civil Municipal de Salvador, Maurício Lima, afirmou que a celebração foi “tranquila”.
O fato é que o festejo passou longe de ser tranquilo. De acordo com matérias vinculadas pelos mais variados sites de Salvador, a última quinta-feira no tradicional bairro foi de muitos relatos de confusão.
O evento teve mais de 100 casos de furtos e roubos registrados pela Secretaria da Segurança Pública (SSP). Além disso, uma pessoa foi presa em flagrante e nove acabaram conduzidas.
Ao todo, a SSP registrou 84 casos de furtos e 23 ocorrências de roubo. A polícia conseguiu evitar que um grupo fizesse um arrastão contra os devotos que participavam da festa.
Além disso, um jovem de 25 anos, que trabalhava como ambulante na localidade, denunciou um fiscal da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) por agressão e homofobia. Segundo testemunhas, o jovem foi empurrado e atingido por spray de pimenta no rosto.
Diferente do que foi contado por Maurício, o festejo passou longe de ser “tranquilo” quando o assunto foi segurança pública.
O evento contou com esquema de segurança especial, reforçado com a presença de mais de mil policiais e bombeiros militares, postos de observação e de comando, Delegacia Especial de Área e Central de Flagrantes online. As informações são de assessoria.