Integrantes do antigo DEM/PFL, que se fundiu com o PSL para formar o União Brasil, reclamam que o atual presidente da nova sigla, Luciano Bivar, se uniu ao senador Davi Alcolumbre para negociar os cargos com Lula à revelia da bancada.
Segundo o jornal ‘O Estado de S.Paulo’, eles pressionam o secretário-geral do União Brasil e ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, que está em viagem ao exterior, a retornar e assumir postura combativa contra o que chamam de “adesismo” da sigla.
Segundo o ex-senador José Agripino, vice-presidente do União Brasil, Bivar negociou com o Planalto sem aprovação de ACM Neto, que submergiu após ser derrotado na disputa ao governo baiano.
“A maioria do União Brasil é centrista e não vai fazer parte de forma aderente ao governo. A participação nos três ministérios não determina que o partido esteja na base do Lula”, disse Agripino.
Ao jornal “O Globo” na semana passada, o dirigente pressionou o governo a ceder mais espaço para a legenda.
“O PT é feito por pessoas inteligentes, que sabem que para fazer política é necessário ter espaço. Quanto mais espaços, mais apoios poderemos garantir”, afirmou.