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Golpe do boleto MEI; veja como funciona e como evitar

É possível evitar cair nesse tipo de golpe de algumas maneiras | FOTO: Divulgação |

Os golpes estão cada vez mais comuns, com criminosos se aproveitando da tecnologia e do desconhecimento das pessoas para tentar extorqui-las de todas as formas possíveis. Nos últimos tempos, um novo crime vem sendo reportado: golpistas estão enviando boletos fraudulentos com falsas taxas para pessoas que têm empresas, principalmente para microempreendedores individuais (MEIs), através do seu e-mail pessoal ou empresarial.

As vítimas em potencial recebem um e-mail com a cobrança do pagamento de uma taxa, que pode variar de acordo com o golpe. No e-mail enviado pelos golpistas, estão anexados boletos que, segundo os criminosos, devem ser pagos sob o risco de negativação ou encerramento da empresa. O pagamento seria para uma contribuição mensal falsa, associação a entidades ou ofertas de serviços, como a divulgação do negócio.

Uma das “taxas” cobradas é do Cadastramento nacional de empresas que, segundo os criminosos, teria o propósito de manter a empresa cadastrada em algum tipo de sistema do governo. Essa taxa normalmente é de R$ 97, mas é uma fraude, já que a Receita não cobra taxas para manter um CNPJ válido.

Para descobrir o e-mail dos empresários, os golpistas usam informações públicas da empresa no cadastro da Receita Federal ou que foram reunidas e vendidas em fóruns da deep web. Grande parte dos relatos é de pessoas que abriram recentemente a empresa e ainda estão aprendendo a navegar nesse mundo. Assim, são empresários que ainda não entendem muito sobre isso e acham que é preciso pagar por serviços e associações.

Os boletos também parecem legítimos, e como essa é uma das formas de pagamento mais populares no Brasil, sendo usado até mesmo pelo Governo Federal, é difícil desconfiar da cobrança. No entanto, nos sites que geram boleto para efetuar compras online ou até mesmo para permitir o acesso a certos serviços, como é o caso dos cassinos online que aceitam boleto, por exemplo, é possível conferir o beneficiário do pagamento no momento da cobrança, seja no banco digital ou caixa econômico.

No último caso, o cassinos.info indica os melhores cassinos com boleto bancário para que você acesse apenas as plataformas idôneas de jogatina, que foram avaliadas por especialistas e têm licenças de operação. Essas operadoras oferecem jogos variados e ainda podem pagar uma bolada para os jogadores vencedores.

Como se proteger
É possível evitar cair nesse tipo de golpe de algumas maneiras. Por exemplo, antes de fazer o pagamento de qualquer boleto, verifique se a cobrança é autêntica fazendo as seguintes perguntas: eu normalmente precisaria pagar por isso? Se essa cobrança for autêntica, o cobrador realmente a enviaria por e-mail?

Por exemplo, MEIs têm uma cobrança mensal (DAS) fixa de cerca de R$ 70, mas os boletos não são enviados por e-mail, e sim precisam ser emitidos no site PGMEI. Assim, se você recebeu uma mensagem solicitando esse pagamento mensal, verifique diretamente na plataforma do Governo Federal. Se receber a cobrança de outras empresas, entre em contato com elas para confirmar a legitimidade do boleto. Vale notar que MEIs também não pagam impostos federais, como Imposto de Renda, PIS, Cofins, CSLL e IPI.

Além disso, observe o boleto atentamente, verificando indícios de golpe, como erros ortográficos e nomes estranhos na área do recebedor. Mesmo se acreditar que o pagamento é legítimo, é importante seguir o último passo antes de pagar: na plataforma do seu banco, verifique o nome do beneficiário ao ler o boleto. Se o nome diferir do que consta no documento, faça uma verificação com a empresa.

“Se o estelionatário manda esses boletos para 1 milhão de pessoas, vai ter um percentual pequeno que paga sem prestar atenção,” disse Francisco Gomes Junior, o presidente da ADDP (Associação de Defesa de Dados Pessoais e do Consumidor), ao UOL.

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