Rosângela Lula da Silva, a Janja, socióloga que é esposa do presidente Lula (PT), passou por uma situação de tensão extrema há alguns anos, que por pouco não terminou em tragédia. No período em que o então ex-presidente esteve preso na sede da Polícia Federal em Curitiba, no Paraná (de 5 de abril de 2018 a 8 de novembro de 2019), ele insistia para que a companheira utilizasse uma escolta formada por seus guarda-costas. Janja sempre refutou a ideia e, quando podia, dava “um perdido” nos seguranças e saía com os amigos.
Certa vez, num bar da capital paranaense, um homem bêbado apareceu no local, sacou uma arma e apontou para ela e para um dos advogados do petista, Manoel Caetano, que se pôs na frente do revólver para encobrir a mulher que se tornaria primeira-dama. Com a turma do ‘deixa disso’ em ação e após muita adrenalina, o sujeito guardou a arma e foi embora, sem fazer qualquer disparo. Foi a partir daí que Janja aceitou ser acompanhada o tempo todo pela equipe de guarda-costas de Lula, antes que ele saísse da prisão.
A história foi revelada no livro “Janja – A militante que se tornou primeira-dama”, de autoria dos jornalistas Ciça Guedes e Murilo Fiuza de Melo, que são os autores igualmente de “Todas as mulheres dos presidentes”, obra que faz uma compilação das histórias de todas as 34 primeiras-damas do Brasil. As informações são da Revista Fórum.