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#Brasil: Lula demite mais de 200 do GSI e acena com final do órgão por quebra de confiança

Lula e militares | FOTO: Ricardo Stuckert |

De acordo com fontes próximas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governo avalia acabar com o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República. Aliados do presidente afirmam que houve uma quebra de confiança, e que o presidente não acredita no GSI atual. As investigações em curso ajudarão Lula a tomar a decisão final. O ministro-chefe do GSI, general Gonçalves Dias, pediu demissão após a divulgação de suas imagens dentro do Palácio do Planalto durante a invasão ocorrida em 8 de janeiro.

Desde a transição, interlocutores de Lula têm defendido que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e a segurança presidencial, comandada pela Polícia Federal (PF), sejam alocadas em uma nova secretaria que seria criada diretamente no Palácio do Planalto. No início do terceiro mandato de Lula, o GSI teve suas funções esvaziadas com a criação da Secretaria Extraordinária de Segurança Aproximada, cuja atuação está prevista para durar até 30 de junho.

Fontes do Planalto também relatam que essa Secretaria Extraordinária, responsável pela segurança do presidente e comandada pela Polícia Federal, pode se tornar permanente. Essa ideia já vinha sendo discutida há algum tempo no Planalto e policiais já estão sendo treinados em Brasília para esse fim.

Mais de 200 pessoas foram exoneradas da pasta no início do mandato de Lula. A possibilidade de o GSI ser extinto não foi discutida na reunião que Lula teve com seus ministros e auxiliares, antes do pedido de demissão de Gonçalves Dias, mas prossegue o esvaziamento e a perda de poder do órgão.

Capelli no GSI
Em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) nesta quarta-feira (19), Lula exonerou o general da reserva Marco Edson Gonçalves Dias, o G. Dias, do cargo de Ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. Na mesma leva, foi exonerado Ricardo José Nigri, ex-secretário Executivo do GSI.

A edição extra do DOU ainda traz a nomeação de Ricardo Garcia Capelli, número 2 do Ministério da Justiça, para comandar o órgão. As informações são da CNN Brasil.

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